Superioras convidam freiras a denunciarem casos de abuso
CIDADE DO VATICANO, 24 NOV (ANSA) - A União Internacional das Superioras Gerais (Uisg), entidade que reúne líderes de congregações religiosas do mundo todo, divulgou um comunicado instando freiras a denunciarem casos de abuso sexual.
Na nota, a Uisg, que representa mais de 500 mil religiosas, condena "todas as formas de abuso" e pede para as vítimas não ficarem em silêncio. "Pedimos que todas as religiosas que tenham sido vítimas de abusos denunciem à superiora da própria congregação e às autoridades eclesiásticas e civis competentes", diz a nota, que promete "atenção e acompanhamento" a quem tiver coragem de expor a própria história.
Os abusos de padres e bispos contra mulheres que entregaram a vida à fé são considerados o "último tabu" da Igreja Católica, mas começaram a virar notícia em meio à eclosão do movimento "Me Too" ("Eu Também"), que encoraja vítimas de crimes sexuais.
Em seu comunicado, a Uisg expressa "sua profunda dor e indignação pela série de abusos perpetrados na Igreja e na sociedade". "Qualquer tipo de abuso - sexual, verbal, emocional ou de uso impróprio do poder dentro de uma relação - fere a dignidade e o desenvolvimento saudável da vítima", diz a nota.
Além disso, a entidade "condena a cultura do silêncio" e se compromete a "colaborar com a Igreja e a sociedade civil para ajudar as vítimas de abusos a curarem as feridas do passado através de um processo de acompanhamento e de pedido por justiça". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na nota, a Uisg, que representa mais de 500 mil religiosas, condena "todas as formas de abuso" e pede para as vítimas não ficarem em silêncio. "Pedimos que todas as religiosas que tenham sido vítimas de abusos denunciem à superiora da própria congregação e às autoridades eclesiásticas e civis competentes", diz a nota, que promete "atenção e acompanhamento" a quem tiver coragem de expor a própria história.
Os abusos de padres e bispos contra mulheres que entregaram a vida à fé são considerados o "último tabu" da Igreja Católica, mas começaram a virar notícia em meio à eclosão do movimento "Me Too" ("Eu Também"), que encoraja vítimas de crimes sexuais.
Em seu comunicado, a Uisg expressa "sua profunda dor e indignação pela série de abusos perpetrados na Igreja e na sociedade". "Qualquer tipo de abuso - sexual, verbal, emocional ou de uso impróprio do poder dentro de uma relação - fere a dignidade e o desenvolvimento saudável da vítima", diz a nota.
Além disso, a entidade "condena a cultura do silêncio" e se compromete a "colaborar com a Igreja e a sociedade civil para ajudar as vítimas de abusos a curarem as feridas do passado através de um processo de acompanhamento e de pedido por justiça". (ANSA)
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