Após pedido do Boca, Conmebol adia final da Libertadores
SÃO PAULO, 25 NOV (ANSA) - O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, confirmou neste domingo (25) o novo adiamento da segunda partida da final da Copa Libertadores da América, após o pedido do Boca Juniors pela suspensão do jogo contra o River Plate.
A nova data do confronto ainda é incerta, mas não será nesta semana, já que a cidade de Buenos Aires recebe a cúpula do G20 entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, o que exigirá um esquema de segurança especial para acolher líderes como Donald Trump e Vladimir Putin.
Além disso, o Mundial de Clubes da Fifa começa em 12 de dezembro, sendo que o campeão da Libertadores estreará no dia 18.
Segundo Domínguez, ele marcará uma reunião no Paraguai com os presidentes de Boca e River para definir a data. "Não estão dadas as condições. Queremos que a partida se jogue sem desigualdades, então vamos adiá-la", declarou o cartola, deixando claro que não se trata de uma "suspensão", como pedia o clube xeneize.
"Vamos buscar a data adequada, a partida será disputada", garantiu o presidente da Conmebol, pedindo uma "autocrítica" de todas as partes envolvidas. A confusão vem sendo tratada como um "vexame mundial" pela imprensa argentina, já que a final foi mudada da noite de quarta-feira para o fim da tarde no fim de semana para que pudesse ser assistida na Europa.
O anúncio do adiamento foi recebido com vaias pelos poucos torcedores do River que já ocupavam seus lugares no Monumental de Núñez.
Pedido - O Boca Juniors havia pedido a suspensão da partida à Conmebol e punições ao River Plate por causa dos incidentes do último sábado (24).
Em uma nota oficial, o clube xeneize disse que não havia "igualdade de condições" para a realização do jogo, tal qual fora acordado entre os presidentes dos dois clubes e da Conmebol.
"Após os atos de violência sofridos nas imediações do estádio, de ter constatado a gravidade dos mesmos e as consequências que geraram no elenco, o Boca considera que essas condições não estão dadas e solicita a suspensão da partida, bem como a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18", diz o comunicado.
O artigo 18 do regulamento disciplinar da Conmebol prevê punições que vão de simples advertência até a desqualificação de uma equipe por infrações às normas da entidade. O Boca tenta usar o precedente de 2015, quando foi excluído da Libertadores após jogadores do River Plate terem sido atacados com spray de pimenta dentro de La Bombonera.
Confusão - O ônibus do Boca foi apedrejado pela torcida do River nos arredores do Monumental de Núñez, e dois jogadores acabaram feridos, incluindo o capitão Pablo Pérez, atingido no olho por estilhaços de uma janela.
Outros atletas foram afetados por gás de pimenta, usado pela polícia para tentar conter os torcedores. A Conmebol só anunciou o adiamento da partida para este domingo às 20h30, sendo que o jogo estava marcado para as 18h.
O atacante Carlos Tevez, um dos principais ídolos do Boca, afirmou publicamente que o clube não deveria ir a campo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A nova data do confronto ainda é incerta, mas não será nesta semana, já que a cidade de Buenos Aires recebe a cúpula do G20 entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, o que exigirá um esquema de segurança especial para acolher líderes como Donald Trump e Vladimir Putin.
Além disso, o Mundial de Clubes da Fifa começa em 12 de dezembro, sendo que o campeão da Libertadores estreará no dia 18.
Segundo Domínguez, ele marcará uma reunião no Paraguai com os presidentes de Boca e River para definir a data. "Não estão dadas as condições. Queremos que a partida se jogue sem desigualdades, então vamos adiá-la", declarou o cartola, deixando claro que não se trata de uma "suspensão", como pedia o clube xeneize.
"Vamos buscar a data adequada, a partida será disputada", garantiu o presidente da Conmebol, pedindo uma "autocrítica" de todas as partes envolvidas. A confusão vem sendo tratada como um "vexame mundial" pela imprensa argentina, já que a final foi mudada da noite de quarta-feira para o fim da tarde no fim de semana para que pudesse ser assistida na Europa.
O anúncio do adiamento foi recebido com vaias pelos poucos torcedores do River que já ocupavam seus lugares no Monumental de Núñez.
Pedido - O Boca Juniors havia pedido a suspensão da partida à Conmebol e punições ao River Plate por causa dos incidentes do último sábado (24).
Em uma nota oficial, o clube xeneize disse que não havia "igualdade de condições" para a realização do jogo, tal qual fora acordado entre os presidentes dos dois clubes e da Conmebol.
"Após os atos de violência sofridos nas imediações do estádio, de ter constatado a gravidade dos mesmos e as consequências que geraram no elenco, o Boca considera que essas condições não estão dadas e solicita a suspensão da partida, bem como a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18", diz o comunicado.
O artigo 18 do regulamento disciplinar da Conmebol prevê punições que vão de simples advertência até a desqualificação de uma equipe por infrações às normas da entidade. O Boca tenta usar o precedente de 2015, quando foi excluído da Libertadores após jogadores do River Plate terem sido atacados com spray de pimenta dentro de La Bombonera.
Confusão - O ônibus do Boca foi apedrejado pela torcida do River nos arredores do Monumental de Núñez, e dois jogadores acabaram feridos, incluindo o capitão Pablo Pérez, atingido no olho por estilhaços de uma janela.
Outros atletas foram afetados por gás de pimenta, usado pela polícia para tentar conter os torcedores. A Conmebol só anunciou o adiamento da partida para este domingo às 20h30, sendo que o jogo estava marcado para as 18h.
O atacante Carlos Tevez, um dos principais ídolos do Boca, afirmou publicamente que o clube não deveria ir a campo. (ANSA)
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