Mais de 260 migrantes desembarcam em porto na Itália
ROMA, 25 NOV (ANSA) - Em meio à deriva antimigrantes do governo da Itália, 264 pessoas resgatadas no Mediterrâneo desembarcaram na manhã deste domingo (25) no Porto de Pozzallo, na Sicília.
O procedimento de descida dos migrantes forçados foi acelerado devido às condições precárias do barco em que estavam, rebocado por um pesqueiro até o porto.
A embarcação levava 184 homens, 43 mulheres e 37 menores de idade, que serão distribuídos por centros de acolhimento de todo o país. Os migrantes haviam partido de Misurata, na Líbia, na última quinta-feira (22) e são em sua maioria da Eritreia, país notório pelas violações dos direitos humanos e por impor serviço militar obrigatório à sua população masculina.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), alguns desses eritreus passaram até dois anos como prisioneiros de traficantes de seres humanos, passando por "torturas e abusos".
"Eles estão milagrosamente vivos", disse a representação do Acnur na Itália. Em 2018, cerca de 22,6 mil migrantes forçados desembarcaram em portos italianos, uma queda de 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
O índice de chegadas já vinha caindo drasticamente desde o segundo semestre de 2017, em função de um acordo do governo anterior para treinar e equipar a Guarda Costeira da Líbia, mas a tendência se acentuou com a posse de Matteo Salvini no Ministério do Interior, em 1º de junho.
O secretário da ultranacionalista Liga endureceu as políticas migratórias da Itália e fechou os portos do país para navios de ONGs que operam no Mediterrâneo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O procedimento de descida dos migrantes forçados foi acelerado devido às condições precárias do barco em que estavam, rebocado por um pesqueiro até o porto.
A embarcação levava 184 homens, 43 mulheres e 37 menores de idade, que serão distribuídos por centros de acolhimento de todo o país. Os migrantes haviam partido de Misurata, na Líbia, na última quinta-feira (22) e são em sua maioria da Eritreia, país notório pelas violações dos direitos humanos e por impor serviço militar obrigatório à sua população masculina.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), alguns desses eritreus passaram até dois anos como prisioneiros de traficantes de seres humanos, passando por "torturas e abusos".
"Eles estão milagrosamente vivos", disse a representação do Acnur na Itália. Em 2018, cerca de 22,6 mil migrantes forçados desembarcaram em portos italianos, uma queda de 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
O índice de chegadas já vinha caindo drasticamente desde o segundo semestre de 2017, em função de um acordo do governo anterior para treinar e equipar a Guarda Costeira da Líbia, mas a tendência se acentuou com a posse de Matteo Salvini no Ministério do Interior, em 1º de junho.
O secretário da ultranacionalista Liga endureceu as políticas migratórias da Itália e fechou os portos do país para navios de ONGs que operam no Mediterrâneo. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.