CEO da Nissan quer 'rever' aliança com Renault
ROMA, 26 NOV (ANSA) - O CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, afirmou nesta segunda-feira (26) que pretende "rever" a aliança automotiva com a Renault, após a prisão do executivo brasileiro Carlos Ghosn.
Em encontro com funcionários, Saikawa disse que a relação entre os dois grupos "não é paritária". "Quero que seja dado maior peso à vontade da Nissan em relação à Renault", declarou.
Atualmente, a Renault possui 43% das ações da Nissan, enquanto o grupo japonês tem 15% de participação na montadora francesa, e sem direito a voto. Na França, alguns jornais insinuam que a prisão de Ghosn é uma manobra para a Nissan inverter os sinais de sua parceria com a Renault e evitar uma fusão definitiva.
A aliança entre os dois grupos, costurada pelo brasileiro, ajudou a salvar a Nissan da falência na década passada, mas hoje a montadora japonesa é mais lucrativa que sua irmã francesa.
Ghosn está preso há uma semana por fraude fiscal, acusado de subnotificar o equivalente a US$ 44 milhões em rendimentos. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade.
Após sua detenção, o brasileiro foi demitido da presidência do conselho de administração da Nissan e da Mitsubishi, que também faz parte da aliança, mas continua como CEO da Renault. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em encontro com funcionários, Saikawa disse que a relação entre os dois grupos "não é paritária". "Quero que seja dado maior peso à vontade da Nissan em relação à Renault", declarou.
Atualmente, a Renault possui 43% das ações da Nissan, enquanto o grupo japonês tem 15% de participação na montadora francesa, e sem direito a voto. Na França, alguns jornais insinuam que a prisão de Ghosn é uma manobra para a Nissan inverter os sinais de sua parceria com a Renault e evitar uma fusão definitiva.
A aliança entre os dois grupos, costurada pelo brasileiro, ajudou a salvar a Nissan da falência na década passada, mas hoje a montadora japonesa é mais lucrativa que sua irmã francesa.
Ghosn está preso há uma semana por fraude fiscal, acusado de subnotificar o equivalente a US$ 44 milhões em rendimentos. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade.
Após sua detenção, o brasileiro foi demitido da presidência do conselho de administração da Nissan e da Mitsubishi, que também faz parte da aliança, mas continua como CEO da Renault. (ANSA)
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