Parlamento da Ucrânia aprova lei marcial
KIEV, 26 NOV (ANSA) - O Parlamento da Ucrânia aprovou nesta segunda-feira (26) o decreto do presidente Petro Poroshenko que impõe lei marcial no país durante 30 dias, em função da nova crise com a Rússia.
Tal medida não havia sido adotada nem mesmo no auge dos conflitos com grupos separatistas pró-Moscou no leste ucraniano, que já mataram mais de 10 mil pessoas. Poroshenko justificou a lei marcial por causa da "séria ameaça de uma operação por terra [da Rússia] contra a Ucrânia".
"Ela tem o único propósito de expandir a defesa da Ucrânia, em razão da crescente agressão da Rússia", declarou o presidente. O decreto prevê mobilização militar parcial e o reforço das defesas aéreas do país, além de vagas medidas "antiterrorismo".
Poroshenko também garantiu que a lei marcial não adiará as eleições presidenciais de 31 de março de 2019 - a proposta inicial do mandatário previa 60 dias de regime especial. Grupos nacionalistas acusam o presidente de usar a lei marcial em seu benefício. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Tal medida não havia sido adotada nem mesmo no auge dos conflitos com grupos separatistas pró-Moscou no leste ucraniano, que já mataram mais de 10 mil pessoas. Poroshenko justificou a lei marcial por causa da "séria ameaça de uma operação por terra [da Rússia] contra a Ucrânia".
"Ela tem o único propósito de expandir a defesa da Ucrânia, em razão da crescente agressão da Rússia", declarou o presidente. O decreto prevê mobilização militar parcial e o reforço das defesas aéreas do país, além de vagas medidas "antiterrorismo".
Poroshenko também garantiu que a lei marcial não adiará as eleições presidenciais de 31 de março de 2019 - a proposta inicial do mandatário previa 60 dias de regime especial. Grupos nacionalistas acusam o presidente de usar a lei marcial em seu benefício. (ANSA)
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