Candidato de centro-direita é eleito prefeito de Corleone
PALERMO, 27 NOV (ANSA) - O candidato de centro-direita Nicolò Nicolosi foi eleito prefeito da pequena cidade italiana de Corleone, berço do clã mais sanguinário da Cosa Nostra e que passou dois anos sem governo por causa de infiltrações da máfia no poder público.
Nas eleições do último domingo (25), Nicolosi recebeu 3.587 votos, superando Maurizio Pascucci, do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), com 1.830, e Salvatore Antonino Saporito, de centro-esquerda, com 1.006.
Dos 10.814 eleitores, 6.611 foram às urnas, o que representa uma afluência de 61,13%. "O resultado das eleições é uma vitória para a cidade. Os corleoneses acordaram e deram a nós a tarefa de conduzir Corleone rumo a novos objetivos", disse Nicolosi.
Situada na região da Sicília, a cidade é a terra natal de Salvatore "Totò" Riina (1930-2017), o mais sanguinário dos líderes da Cosa Nostra e chefe do clã dos Corleone entre 1982 e 1993, quando foi preso.
Riina instaurou uma era de terror na Sicília e comandou a luta armada contra o Estado no início dos anos 1990, período marcado por recorrentes atentados nas principais cidades do país, como aqueles que mataram os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992.
Após sua prisão, a liderança da Cosa Nostra fora das grades passou para Bernardo Provenzano (1933-2016), que iniciou a "pacificação" entre as facções da máfia e tentou tirar o crime organizado dos holofotes ligados por Riina. Os dois mafiosos estão sepultados em Corleone.
A prefeitura da cidade havia sido dissolvida em agosto de 2016, por ordem do Ministério do Interior da Itália, após a descoberta do direcionamento de licitações para beneficiar grupos mafiosos.
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Nas eleições do último domingo (25), Nicolosi recebeu 3.587 votos, superando Maurizio Pascucci, do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), com 1.830, e Salvatore Antonino Saporito, de centro-esquerda, com 1.006.
Dos 10.814 eleitores, 6.611 foram às urnas, o que representa uma afluência de 61,13%. "O resultado das eleições é uma vitória para a cidade. Os corleoneses acordaram e deram a nós a tarefa de conduzir Corleone rumo a novos objetivos", disse Nicolosi.
Situada na região da Sicília, a cidade é a terra natal de Salvatore "Totò" Riina (1930-2017), o mais sanguinário dos líderes da Cosa Nostra e chefe do clã dos Corleone entre 1982 e 1993, quando foi preso.
Riina instaurou uma era de terror na Sicília e comandou a luta armada contra o Estado no início dos anos 1990, período marcado por recorrentes atentados nas principais cidades do país, como aqueles que mataram os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992.
Após sua prisão, a liderança da Cosa Nostra fora das grades passou para Bernardo Provenzano (1933-2016), que iniciou a "pacificação" entre as facções da máfia e tentou tirar o crime organizado dos holofotes ligados por Riina. Os dois mafiosos estão sepultados em Corleone.
A prefeitura da cidade havia sido dissolvida em agosto de 2016, por ordem do Ministério do Interior da Itália, após a descoberta do direcionamento de licitações para beneficiar grupos mafiosos.
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