Macron diz que governo negociará com 'coletes amarelelos"
PARIS, 27 NOV (ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira (27) que pretende consultar associações e organizações ativistas a cada três meses, antes de revisar os preços dos combustíveis no país. A medida é uma resposta aos protestos dos "coletes amarelos", realizados em Paris e outras cidades francesas no último fim de semana. "Durante várias semanas, um movimento de protesto cresceu no país. Isso deu origem a uma violência inaceitável. Eu não confundo desordeiros com cidadãos que protestam", disse Macron, ao apresentar as medidas, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês.
O ministro do Meio Ambiente francês, Francois de Rugy, terá reunião nesta terça-feira (27) com representantes dos "coletes amarelos", atendendo a pedido do presidente. Macron propôs um "debate nacional sobre a transição ecológica", processo que, segundo ele, implica em um aumento no preço dos combustíveis, especialmente o diesel. "Devemos ter em conta o descontentamento social, mas hoje há um alarme ambiental", alertou. "Não podemos estar na segunda-feira pelo meio ambiente e na terça-feira contra o aumento dos preços dos combustíveis", defendeu o mandatário.
Macron também pretende reduzir para 50% a dependência do país de energia nuclear até 2035, ou seja, 14 dos 58 reatores do país serão desativados ao final do período. Atualmente, as plantas produzem 75% da energia consumida no país. A primeira unidade a ser desativada será a de Fessenheim, localizada próxima à fronteira com a Alemanha, até 2020.
Nos últimos 12 meses, o preço do diesel, combustível mais usado no país, subiu mais de 20%, chegando ao valor mais alto desde 2000. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ministro do Meio Ambiente francês, Francois de Rugy, terá reunião nesta terça-feira (27) com representantes dos "coletes amarelos", atendendo a pedido do presidente. Macron propôs um "debate nacional sobre a transição ecológica", processo que, segundo ele, implica em um aumento no preço dos combustíveis, especialmente o diesel. "Devemos ter em conta o descontentamento social, mas hoje há um alarme ambiental", alertou. "Não podemos estar na segunda-feira pelo meio ambiente e na terça-feira contra o aumento dos preços dos combustíveis", defendeu o mandatário.
Macron também pretende reduzir para 50% a dependência do país de energia nuclear até 2035, ou seja, 14 dos 58 reatores do país serão desativados ao final do período. Atualmente, as plantas produzem 75% da energia consumida no país. A primeira unidade a ser desativada será a de Fessenheim, localizada próxima à fronteira com a Alemanha, até 2020.
Nos últimos 12 meses, o preço do diesel, combustível mais usado no país, subiu mais de 20%, chegando ao valor mais alto desde 2000. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.