Mais de 140 baleias morrem encalhadas na Nova Zelândia
ROMA, 27 NOV (ANSA) - Mais de 140 baleias-piloto morreram encalhadas no último fim de semana em uma praia da Nova Zelândia. Os cetáceos eram do gênero Globicephala e chegam a medir 8,5 metros de comprimento.
O Departamento de Conservação foi alertado sobre o encalhe no sábado (24) à noite, quando metade das baleias já estavam mortas, informou o diretor de operações do órgão, Ren Leppens.
"Infelizmente, a probabilidade de garantir que as baleias restantes voltassem ao mar com sucesso era extremamente baixa. A localidade remota, a falta de pessoal disponível e as condições dos cetáceos fizeram com que o tratamento mais humano fosse a eutanásia", lamentou, acrescentando que foi uma "decisão angustiante".
Também no fim de semana, 10 baleias-pigmeias foram encontradas encalhadas em outra praia da Nova Zelândia, e a ONG marítima Project Jonah atua nesta terça-feira (27) com a ajuda de voluntários para tentar salvar os animais. A bióloga marinha Sabina Airoldi explicou que existe um forte senso de bando entre as baleias-piloto, que estaria por trás do encalhe dos mais de 140 exemplares. "Quando o chefe do grupo perde orientação, os outros membros o seguem", contou.
"A baleia-piloto vive em bandos grandes, entre 40 e 400 indivíduos, guiados por alguns exemplares de referência que em geral são as fêmeas mais velhas. É uma espécie na qual a ligação social é particularmente forte", explicou.
Segundo Airoldi, o homem também pode contribuir com o encalhe de baleias. "Sons fortes, como de radares militares ou de explosões para pesquisas petrolíferas, podem atordoar os cetáceos ou lesionar seus órgãos internos" afirmou. "Assim eles perdem a orientação, e a corrente os puxa para a praia", concluiu.
Segundo o Departamento de Conservação, ocorrem nas costas neozelandesas por volta de 85 encalhes por ano, mas na maioria dos casos com somente um animal por incidente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O Departamento de Conservação foi alertado sobre o encalhe no sábado (24) à noite, quando metade das baleias já estavam mortas, informou o diretor de operações do órgão, Ren Leppens.
"Infelizmente, a probabilidade de garantir que as baleias restantes voltassem ao mar com sucesso era extremamente baixa. A localidade remota, a falta de pessoal disponível e as condições dos cetáceos fizeram com que o tratamento mais humano fosse a eutanásia", lamentou, acrescentando que foi uma "decisão angustiante".
Também no fim de semana, 10 baleias-pigmeias foram encontradas encalhadas em outra praia da Nova Zelândia, e a ONG marítima Project Jonah atua nesta terça-feira (27) com a ajuda de voluntários para tentar salvar os animais. A bióloga marinha Sabina Airoldi explicou que existe um forte senso de bando entre as baleias-piloto, que estaria por trás do encalhe dos mais de 140 exemplares. "Quando o chefe do grupo perde orientação, os outros membros o seguem", contou.
"A baleia-piloto vive em bandos grandes, entre 40 e 400 indivíduos, guiados por alguns exemplares de referência que em geral são as fêmeas mais velhas. É uma espécie na qual a ligação social é particularmente forte", explicou.
Segundo Airoldi, o homem também pode contribuir com o encalhe de baleias. "Sons fortes, como de radares militares ou de explosões para pesquisas petrolíferas, podem atordoar os cetáceos ou lesionar seus órgãos internos" afirmou. "Assim eles perdem a orientação, e a corrente os puxa para a praia", concluiu.
Segundo o Departamento de Conservação, ocorrem nas costas neozelandesas por volta de 85 encalhes por ano, mas na maioria dos casos com somente um animal por incidente. (ANSA)
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