Alemanha defende que França ceda à UE seu posto no CS da ONU
BERLIM, 28 NOV (ANSA) - O ministro das Finanças e vice-chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou nesta quarta-feira (28) que o assento permanente da França no Conselho de Segurança da ONU deve se tornar europeu, mas a sugestão foi rapidamente rejeitada por Paris. "Se levamos a União Europeia a sério, a UE também deve falar a uma só voz também no Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse o alemão, ressaltando que "a médio prazo, o lugar da França deve se transformar no lugar da UE".
A declaração foi dada durante discurso sobre a Europa na Universidade de Humboldt, em Berlim. Na ocasião, em contrapartida, Scholz também propôs que o posto de chefe da representação da UE junto da ONU seja ocupado por um francês. No entanto, segundo o alemão, será difícil colocar a ideia em prática. "Estou bem consciente de que há um trabalho de persuasão a fazer em Paris", disse.
Para Scholz, a "França e a Alemanha já agem em conjunto nessa instância", mas um lugar europeu permitiria ir "ainda mais longe".
Por sua vez, o governo francês logo rebateu a proposta. "É legalmente impossível porque é contrário à Carta das Nações Unidas", escreveu o embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard Araud, em sua conta no Twitter, acrescentando que "modificá-lo seria politicamente impossível".
Há vários anos, Berlim propõe um debate em torno de uma reforma do Conselho de Segurança. A nova sugestão está relacionada à defesa de uma Europa "mais forte e mais política" para que seja "levada a sério" pelos seus cidadãos e pela comunidade internacional. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada durante discurso sobre a Europa na Universidade de Humboldt, em Berlim. Na ocasião, em contrapartida, Scholz também propôs que o posto de chefe da representação da UE junto da ONU seja ocupado por um francês. No entanto, segundo o alemão, será difícil colocar a ideia em prática. "Estou bem consciente de que há um trabalho de persuasão a fazer em Paris", disse.
Para Scholz, a "França e a Alemanha já agem em conjunto nessa instância", mas um lugar europeu permitiria ir "ainda mais longe".
Por sua vez, o governo francês logo rebateu a proposta. "É legalmente impossível porque é contrário à Carta das Nações Unidas", escreveu o embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard Araud, em sua conta no Twitter, acrescentando que "modificá-lo seria politicamente impossível".
Há vários anos, Berlim propõe um debate em torno de uma reforma do Conselho de Segurança. A nova sugestão está relacionada à defesa de uma Europa "mais forte e mais política" para que seja "levada a sério" pelos seus cidadãos e pela comunidade internacional. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.