Falha de sensores pode ter derrubado avião na Indonésia
JACARTA, 28 NOV (ANSA) - A queda de um avião da companhia aérea Lion Air na Indonésia, que matou 189 pessoas no último dia 29 de outubro, pode ter sido causada por falhas nos sensores e nos sistemas de segurança da aeronave.
É o que aponta um relatório preliminar divulgado pela Comissão Nacional de Segurança nos Transportes nesta quarta-feira (28), com base em dados de uma das caixas-pretas do Boeing 737 Max 8. O inquérito ainda não foi concluído, mas o documento aponta que falhas nos sensores fizeram o sistema de segurança do avião forçar seu nariz para baixo repetidamente, apesar dos esforços dos pilotos para corrigir o problema.
A aeronave caiu no Mar de Java pouco depois de decolar do Aeroporto de Jacarta e levava 189 pessoas a bordo. "Os pilotos podem ter ficado sobrecarregados. Se múltiplas falhas acontecem de uma vez, qual deve ser priorizada", disse um dos investigadores, Ony Suryo Wibowo, segundo a agência "AP".
O Boeing 737 Max, versão mais recente da popular linha da empresa norte-americana, possui um sistema automático que aponta o nariz da aeronave para baixo se um sensor detecta um risco de estol, quando o avião perde sustentação.
Pilotos que voaram na mesma aeronave no dia anterior relataram erros na medição de velocidade e altitude, mas conseguiram evitar um incidente mais sério ao desligar o sistema e ajustar o avião manualmente.
"Mesmo que o piloto não tenha tido tempo de falar com o engenheiro de voo, ele deveria saber de problemas enfrentados pela aeronave anteriormente", disse Wibowo. Após a divulgação do relatório, a Boeing garantiu que o 737 Max é "seguro" - mais de 200 unidades do avião já foram entregues.
Até o momento, apenas a caixa-preta com os dados de voo foi achada, e os investigadores tentam encontrar o gravador de voz da cabine para fechar sua hipótese. O relatório também recomenda que pilotos sejam mais bem treinados para lidar com problemas técnicos nas aeronaves.
Os investigadores ainda apuram se a manutenção do avião foi feita de forma correta. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
É o que aponta um relatório preliminar divulgado pela Comissão Nacional de Segurança nos Transportes nesta quarta-feira (28), com base em dados de uma das caixas-pretas do Boeing 737 Max 8. O inquérito ainda não foi concluído, mas o documento aponta que falhas nos sensores fizeram o sistema de segurança do avião forçar seu nariz para baixo repetidamente, apesar dos esforços dos pilotos para corrigir o problema.
A aeronave caiu no Mar de Java pouco depois de decolar do Aeroporto de Jacarta e levava 189 pessoas a bordo. "Os pilotos podem ter ficado sobrecarregados. Se múltiplas falhas acontecem de uma vez, qual deve ser priorizada", disse um dos investigadores, Ony Suryo Wibowo, segundo a agência "AP".
O Boeing 737 Max, versão mais recente da popular linha da empresa norte-americana, possui um sistema automático que aponta o nariz da aeronave para baixo se um sensor detecta um risco de estol, quando o avião perde sustentação.
Pilotos que voaram na mesma aeronave no dia anterior relataram erros na medição de velocidade e altitude, mas conseguiram evitar um incidente mais sério ao desligar o sistema e ajustar o avião manualmente.
"Mesmo que o piloto não tenha tido tempo de falar com o engenheiro de voo, ele deveria saber de problemas enfrentados pela aeronave anteriormente", disse Wibowo. Após a divulgação do relatório, a Boeing garantiu que o 737 Max é "seguro" - mais de 200 unidades do avião já foram entregues.
Até o momento, apenas a caixa-preta com os dados de voo foi achada, e os investigadores tentam encontrar o gravador de voz da cabine para fechar sua hipótese. O relatório também recomenda que pilotos sejam mais bem treinados para lidar com problemas técnicos nas aeronaves.
Os investigadores ainda apuram se a manutenção do avião foi feita de forma correta. (ANSA)
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