Canadá impõe sanções a 17 sauditas por morte de Khashoggi
TORONTO, 29 NOV (ANSA) - O Canadá decidiu impor sanções a 17 cidadãos da Arábia Saudita suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, informou nesta quinta-feira (29) a ministra das Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland.
A medida foi anunciada durante a chegada da ministra à reunião do G20, em Buenos Aires, na Argentina, e proíbe a entrada dos sauditas no Canadá, além do congelamento de seus bens no país. A decisão é semelhante às sanções já impostas pelos Estados Unidos, Alemanha e França, mas não inclui o nome do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, acusado pelas agências de inteligência de ser o mandante do crime contra o jornalista, morto no consulado saudita em Istambul, no início de outubro. De acordo com Freeland, o caso ainda não está encerrado e o governo canadense não está satisfeito com as explicações dadas pela Arábia Saudita. Desta forma, continuará pedindo um inquérito independente. Além disso, a ministra das Relações Exteriores acrescentou que o Canadá está analisando se manterá ou não a venda de armas à Arábia Saudita, mas, até o momento, não anulou um contrato bilionário de venda de veículos militares blindados a Riad. Jamal Khashoggi foi assassinado dentro do consulado saudita em Istambul no último dia 2 de outubro. Ele era crítico do governo saudita e trabalhava para o jornal norte-americano "The Washington Post". A Agência Central de Inteligência (CIA) acredita que o príncipe saudita teria ordenado o crime. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida foi anunciada durante a chegada da ministra à reunião do G20, em Buenos Aires, na Argentina, e proíbe a entrada dos sauditas no Canadá, além do congelamento de seus bens no país. A decisão é semelhante às sanções já impostas pelos Estados Unidos, Alemanha e França, mas não inclui o nome do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, acusado pelas agências de inteligência de ser o mandante do crime contra o jornalista, morto no consulado saudita em Istambul, no início de outubro. De acordo com Freeland, o caso ainda não está encerrado e o governo canadense não está satisfeito com as explicações dadas pela Arábia Saudita. Desta forma, continuará pedindo um inquérito independente. Além disso, a ministra das Relações Exteriores acrescentou que o Canadá está analisando se manterá ou não a venda de armas à Arábia Saudita, mas, até o momento, não anulou um contrato bilionário de venda de veículos militares blindados a Riad. Jamal Khashoggi foi assassinado dentro do consulado saudita em Istambul no último dia 2 de outubro. Ele era crítico do governo saudita e trabalhava para o jornal norte-americano "The Washington Post". A Agência Central de Inteligência (CIA) acredita que o príncipe saudita teria ordenado o crime. (ANSA)
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