FCA adia fim de produção de carros a diesel
TURIM, 29 NOV (ANSA) - A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou nesta quinta-feira (29) o adiamento do fim da produção de veículos movidos a diesel, que estava previsto para ocorrer em 2021.
A informação havia sido antecipada pelo secretário da Federação Italiana dos Metalúrgicos (FIM), Marco Bentivogli, após uma reunião entre sindicatos e executivos da FCA em Turim, mas foi confirmada pelo responsável pelo grupo na Europa, Pietro Gorlier.
"Não sei dizer quantos [carros] a diesel venderemos depois do período 2021/22, mas o prazo era um pouco agressivo em relação às tendências do mercado. Ainda há demanda por diesel entre os compradores de veículos comerciais", disse.
A meta de abandonar o diesel em carros de passeio em 2021 havia sido anunciada pelo ex-CEO Sergio Marchionne em junho passado, pouco mais de um mês antes de sua morte. Na época, o executivo justificou a medida com as "crescentes limitações" que causarão um "forte declínio" dessa tecnologia nos próximos anos.
No entanto, segundo Gorlier, a FCA decidiu estender "alguns modelos com essa motorização para depois de 2022". "Mas, cedo ou tarde, a produção de diesel será interrompida", reforçou, acrescentando que os próximos veículos com esse combustível serão "mais eficientes".
Investimentos - Na reunião com sindicatos, a FCA confirmou o plano de investir 5 bilhões de euros na Itália entre 2019 e 2021, com o lançamento de 13 modelos - incluindo reestilizações - no país nesse período.
Um deles é o Fiat 500 com motorização elétrica, que será produzido na fábrica de Mirafiori, em Turim. Já a planta de Pomigliano d'Arco, na província de Nápoles, fará o novo SUV compacto da Alfa Romeo.
O objetivo da empresa é atingir plena capacidade produtiva nas fábricas italianas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação havia sido antecipada pelo secretário da Federação Italiana dos Metalúrgicos (FIM), Marco Bentivogli, após uma reunião entre sindicatos e executivos da FCA em Turim, mas foi confirmada pelo responsável pelo grupo na Europa, Pietro Gorlier.
"Não sei dizer quantos [carros] a diesel venderemos depois do período 2021/22, mas o prazo era um pouco agressivo em relação às tendências do mercado. Ainda há demanda por diesel entre os compradores de veículos comerciais", disse.
A meta de abandonar o diesel em carros de passeio em 2021 havia sido anunciada pelo ex-CEO Sergio Marchionne em junho passado, pouco mais de um mês antes de sua morte. Na época, o executivo justificou a medida com as "crescentes limitações" que causarão um "forte declínio" dessa tecnologia nos próximos anos.
No entanto, segundo Gorlier, a FCA decidiu estender "alguns modelos com essa motorização para depois de 2022". "Mas, cedo ou tarde, a produção de diesel será interrompida", reforçou, acrescentando que os próximos veículos com esse combustível serão "mais eficientes".
Investimentos - Na reunião com sindicatos, a FCA confirmou o plano de investir 5 bilhões de euros na Itália entre 2019 e 2021, com o lançamento de 13 modelos - incluindo reestilizações - no país nesse período.
Um deles é o Fiat 500 com motorização elétrica, que será produzido na fábrica de Mirafiori, em Turim. Já a planta de Pomigliano d'Arco, na província de Nápoles, fará o novo SUV compacto da Alfa Romeo.
O objetivo da empresa é atingir plena capacidade produtiva nas fábricas italianas. (ANSA)
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