Itália investiga espiões egípcios por morte de pesquisador
ROMA, 29 NOV (ANSA) - O Ministério Público de Roma investiga sete agentes dos serviços secretos do Egito por envolvimento na morte do pesquisador italiano Giulio Regeni, assassinado no Cairo em janeiro de 2016.
A hipótese de crime é "sequestro de pessoa" e se baseia na análise de dados telefônicos que mostram que Regeni foi perseguido e espionado até 25 de janeiro de 2016, dia de seu desaparecimento.
A decisão de investigar os agentes secretos foi tomada unilateralmente pelos procuradores Sergio Colaiocco e Giuseppe Pignatone, após mais um encontro com investigadores egípcios, na última quarta-feira (28), ter terminado sem avanços.
Por conta disso, o presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Roberto Fico, suspendeu as relações diplomáticas com o Parlamento do Egito. Em julho passado, o ministro do Interior Matteo Salvini havia viajado ao Cairo e voltado com a promessa de "clareza" no inquérito.
Regeni estava no Egito para preparar uma tese sobre sindicatos independentes, mas desapareceu no dia 25 de janeiro de 2016. Ele fora visto pela última vez em uma linha de metrô no Cairo, e seu corpo só foi encontrado uma semana depois, com evidentes sinais de tortura.
O italiano frequentava organizações sindicais clandestinas e contrárias ao presidente Abdel Fattah al Sisi, o que levantou a hipótese de crime político, mas o caso segue sem solução. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A hipótese de crime é "sequestro de pessoa" e se baseia na análise de dados telefônicos que mostram que Regeni foi perseguido e espionado até 25 de janeiro de 2016, dia de seu desaparecimento.
A decisão de investigar os agentes secretos foi tomada unilateralmente pelos procuradores Sergio Colaiocco e Giuseppe Pignatone, após mais um encontro com investigadores egípcios, na última quarta-feira (28), ter terminado sem avanços.
Por conta disso, o presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Roberto Fico, suspendeu as relações diplomáticas com o Parlamento do Egito. Em julho passado, o ministro do Interior Matteo Salvini havia viajado ao Cairo e voltado com a promessa de "clareza" no inquérito.
Regeni estava no Egito para preparar uma tese sobre sindicatos independentes, mas desapareceu no dia 25 de janeiro de 2016. Ele fora visto pela última vez em uma linha de metrô no Cairo, e seu corpo só foi encontrado uma semana depois, com evidentes sinais de tortura.
O italiano frequentava organizações sindicais clandestinas e contrárias ao presidente Abdel Fattah al Sisi, o que levantou a hipótese de crime político, mas o caso segue sem solução. (ANSA)
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