Italiana sequestrada no Quênia foi obrigada a vestir niqab
MALINDI, 29 NOV (ANSA) - A voluntária italiana Silvia Romana, sequestrada na cidade de Chakama, no litoral do Quênia, na África, na última terça-feira (20), estaria sendo forçada pelos criminosos a usar o niqab - veste parecida com a burca, mas que tem a área dos olhos descoberta - para não ser identificada pelas autoridades.
A informação foi revelada à ANSA por testemunhas que estão na área onde a jovem é mantida refém, uma floresta perto do rio Tanta.
De acordo com as fontes, Romana foi obrigada a vestir a peça para não ser reconhecida, além de ter tido seus cabelos cortados com uma faca. O objeto foi encontrado pelas autoridades no último domingo (25) em uma floresta ao norte de Malindi. Segundo uma testemunha, "é natural que os sequestradores tenham feito isso, porque eles estão em uma área predominantemente muçulmana caracterizada pela presença de tribos de origem somali, incluindo a 'Orma', a qual os criminosos pertencem".
A emissora queniana "NTV" informou ontem (28) que alguns moradores da área costeira, onde Romana foi abordada, "viram a voluntária italiana com os sequestradores". "As comunidades de Garsen e Bombi, envolvidas nas buscas, foram para a floresta, enquanto que a operação para a libertação da jovem entrou um estágio avançado", disse a TV. Nesta quinta-feira (29), diversas testemunhas relataram à ANSA que os sequestradores estão "cercados" e "parece difícil" que possam avançar ainda mais em direção à Somália, destino inicialmente almejado pelo grupo. Silvia Romana foi raptada no dia 20 de novembro, às 20h (horário local), durante um ataque armado ao vilarejo de Chakama, no litoral do Quênia, que deixou um adolescente de 12 anos ferido.
Ela é voluntária da ONG italiana "Africa Milele". As autoridades ainda desconhecem os motivos do sequestro, mas suspeita de grupos terroristas da vizinha Somália, como o Al Shabab. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação foi revelada à ANSA por testemunhas que estão na área onde a jovem é mantida refém, uma floresta perto do rio Tanta.
De acordo com as fontes, Romana foi obrigada a vestir a peça para não ser reconhecida, além de ter tido seus cabelos cortados com uma faca. O objeto foi encontrado pelas autoridades no último domingo (25) em uma floresta ao norte de Malindi. Segundo uma testemunha, "é natural que os sequestradores tenham feito isso, porque eles estão em uma área predominantemente muçulmana caracterizada pela presença de tribos de origem somali, incluindo a 'Orma', a qual os criminosos pertencem".
A emissora queniana "NTV" informou ontem (28) que alguns moradores da área costeira, onde Romana foi abordada, "viram a voluntária italiana com os sequestradores". "As comunidades de Garsen e Bombi, envolvidas nas buscas, foram para a floresta, enquanto que a operação para a libertação da jovem entrou um estágio avançado", disse a TV. Nesta quinta-feira (29), diversas testemunhas relataram à ANSA que os sequestradores estão "cercados" e "parece difícil" que possam avançar ainda mais em direção à Somália, destino inicialmente almejado pelo grupo. Silvia Romana foi raptada no dia 20 de novembro, às 20h (horário local), durante um ataque armado ao vilarejo de Chakama, no litoral do Quênia, que deixou um adolescente de 12 anos ferido.
Ela é voluntária da ONG italiana "Africa Milele". As autoridades ainda desconhecem os motivos do sequestro, mas suspeita de grupos terroristas da vizinha Somália, como o Al Shabab. (ANSA)
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