Pai de vice-premier da Itália tem propriedade confiscada
MARIGLIANELLA, 29 NOV (ANSA) - A polícia italiana confiscou nesta quinta-feira (29) áreas de uma propriedade do pai do vice-primeiro-ministro Luigi Di Maio, Antonio, que é acusado de usar trabalho clandestino em sua empresa.
Segundo o comandante da polícia municipal de Mariglianella, na província de Nápoles, onde fica o imóvel, as áreas interditadas continham materiais de construção.
O caso estourou no último fim de semana, quando o programa de TV "Le Iene" - espécie de "CQC" da Itália - revelou que Antonio Di Maio, empresário do setor de construção civil, pagou um de seus operários "por fora" durante dois anos.
A denúncia foi feita pelo próprio trabalhador, Salvatore Pizzo, e ganhou destaque pelo fato de Di Maio exercer também o cargo de ministro do Trabalho e Desenvolvimento Econômico - ele nunca exerceu funções na empresa de sua família.
Além disso, Pizzo contou que Antonio pedira para ele não revelar a médicos de um pronto-socorro que havia sofrido um acidente de trabalho - o objetivo era evitar inspeções no canteiro de obras.
Mais tarde, o operário foi contratado regularmente.
Em seu perfil no Facebook, Di Maio tomou distância do pai, com quem diz ter tido uma "relação difícil", apesar de "melhor nos últimos anos". "Meu pai cometeu erros na vida, e tomo distância desse comportamento, mas continuará sendo meu pai", escreveu.
Já nesta quinta, o vice-primeiro-ministro garantiu que será feito tudo o que for necessário para averiguar a situação da propriedade de seu pai. Com apenas 32 anos, Di Maio é líder do partido mais votado da Itália, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), e lidera o governo ao lado de Matteo Salvini, secretário da ultranacionalista Liga, ministro do Interior e também vice-premier. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o comandante da polícia municipal de Mariglianella, na província de Nápoles, onde fica o imóvel, as áreas interditadas continham materiais de construção.
O caso estourou no último fim de semana, quando o programa de TV "Le Iene" - espécie de "CQC" da Itália - revelou que Antonio Di Maio, empresário do setor de construção civil, pagou um de seus operários "por fora" durante dois anos.
A denúncia foi feita pelo próprio trabalhador, Salvatore Pizzo, e ganhou destaque pelo fato de Di Maio exercer também o cargo de ministro do Trabalho e Desenvolvimento Econômico - ele nunca exerceu funções na empresa de sua família.
Além disso, Pizzo contou que Antonio pedira para ele não revelar a médicos de um pronto-socorro que havia sofrido um acidente de trabalho - o objetivo era evitar inspeções no canteiro de obras.
Mais tarde, o operário foi contratado regularmente.
Em seu perfil no Facebook, Di Maio tomou distância do pai, com quem diz ter tido uma "relação difícil", apesar de "melhor nos últimos anos". "Meu pai cometeu erros na vida, e tomo distância desse comportamento, mas continuará sendo meu pai", escreveu.
Já nesta quinta, o vice-primeiro-ministro garantiu que será feito tudo o que for necessário para averiguar a situação da propriedade de seu pai. Com apenas 32 anos, Di Maio é líder do partido mais votado da Itália, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), e lidera o governo ao lado de Matteo Salvini, secretário da ultranacionalista Liga, ministro do Interior e também vice-premier. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.