UE denuncia 'campanha de desinformação' russa sobre Ucrânia
BRUXELAS, 29 NOV (ANSA) - Veículos russos teriam promovido uma "onda de desinformação" sobre o ataque a três navios ucranianos no Mar de Azov, que banha a Crimeia, episódio que resultou em uma escalada da tensão entre Moscou e Kiev.
É o que diz o Grupo de Trabalho East StratCom, força-tarefa criada pela União Europeia para combater a propaganda proveniente da Rússia. Segundo uma análise feita pelo órgão, os sites e páginas pró-Kremlin têm "claros sinais de distorção dos fatos", "distraem a audiência da questão principal" e "refutam as críticas".
A campanha de desinformação também teria ocorrido no Twitter, com uma suposta "tentativa de envenenar o ambiente alemão" nas redes sociais, com um "mix de informações falsas". "O Twitter foi usado de modo tão intenso que Russia Today e Sputnik [emissora e agência estatais russas] tiveram maior atividade na Alemanha do que todos os meios de imprensa de qualidade alemães juntos", diz a força-tarefa. Entre domingo (25) e terça-feira (27), mais de 10 mil tuítes de 3 mil contas citaram a crise com a Ucrânia, mas um grupo de apenas 30 perfis direcionou as discussões. A maioria deles é automatizado e difunde opiniões pró-Rússia ou de extrema direita.
No último domingo, as autoridades russas apreenderam três navios e prenderam 24 militares ucranianos, acusados de invadirem suas águas territoriais. O caso abriu uma nova crise entre os dois países e fez o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, decretar lei marcial - quando a autoridade militar substitui a civil - por 30 dias. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
É o que diz o Grupo de Trabalho East StratCom, força-tarefa criada pela União Europeia para combater a propaganda proveniente da Rússia. Segundo uma análise feita pelo órgão, os sites e páginas pró-Kremlin têm "claros sinais de distorção dos fatos", "distraem a audiência da questão principal" e "refutam as críticas".
A campanha de desinformação também teria ocorrido no Twitter, com uma suposta "tentativa de envenenar o ambiente alemão" nas redes sociais, com um "mix de informações falsas". "O Twitter foi usado de modo tão intenso que Russia Today e Sputnik [emissora e agência estatais russas] tiveram maior atividade na Alemanha do que todos os meios de imprensa de qualidade alemães juntos", diz a força-tarefa. Entre domingo (25) e terça-feira (27), mais de 10 mil tuítes de 3 mil contas citaram a crise com a Ucrânia, mas um grupo de apenas 30 perfis direcionou as discussões. A maioria deles é automatizado e difunde opiniões pró-Rússia ou de extrema direita.
No último domingo, as autoridades russas apreenderam três navios e prenderam 24 militares ucranianos, acusados de invadirem suas águas territoriais. O caso abriu uma nova crise entre os dois países e fez o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, decretar lei marcial - quando a autoridade militar substitui a civil - por 30 dias. (ANSA)
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