Espiã russa quer se declarar culpada para acordo com EUA
WASHINGTON, 10 DEZ (ANSA) - A espiã russa Maria Butina, presa por espionagem em julho, teria fechado um acordo judicial com as autoridades dos Estados Unidos para alterar sua defesa de "inocente" para "culpada", informou a imprensa norte-americana nesta segunda-feira (10).
A russa é suspeita de se infiltrar em grupos republicanos e fazer amizade com líderes da Associação Nacional do Rifle durante a campanha eleitoral para presidência de 2016. Butina teria como objetivo persuadir os políticos a satisfazer os interesses de Moscou. Apesar de insistir que é inocente, Butina continua detida por suspeita de espionagem. No entanto, os promotores e seus advogados de defesa solicitaram em conjunto uma audiência para ela se declarar culpada. Embora nenhum dos lados tenha revelado detalhes sobre o possível acordo, esse provável pacto exigiria que Butina cooperasse com os investigadores, informou o "New York Times". A investigação é separada do trabalho que está sendo feito pelo conselho especial, Robert Mueller, mas as autoridades podem ter a ajuda da russa para obter conhecimento sobre a interferência do governo de Vladimir Putin nas eleições dos EUA.
O tribunal em Washington, responsável pelo caso, ainda não definiu a data para a audiência judicial. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A russa é suspeita de se infiltrar em grupos republicanos e fazer amizade com líderes da Associação Nacional do Rifle durante a campanha eleitoral para presidência de 2016. Butina teria como objetivo persuadir os políticos a satisfazer os interesses de Moscou. Apesar de insistir que é inocente, Butina continua detida por suspeita de espionagem. No entanto, os promotores e seus advogados de defesa solicitaram em conjunto uma audiência para ela se declarar culpada. Embora nenhum dos lados tenha revelado detalhes sobre o possível acordo, esse provável pacto exigiria que Butina cooperasse com os investigadores, informou o "New York Times". A investigação é separada do trabalho que está sendo feito pelo conselho especial, Robert Mueller, mas as autoridades podem ter a ajuda da russa para obter conhecimento sobre a interferência do governo de Vladimir Putin nas eleições dos EUA.
O tribunal em Washington, responsável pelo caso, ainda não definiu a data para a audiência judicial. (ANSA)
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