Itália descarta oferecer recompensa por captura de Battisti
PARMA, 18 DEZ (ANSA) - O vice-premier da Itália e ministro do Interior, Matteo Salvini, descartou hoje (18) a possibilidade de oferecer uma recompensa em dinheiro para quem informar o paradeiro de Cesare Battisti - foragido desde semana passada, quando o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou sua prisão, abrindo caminho para uma extradição.
"Não colocaremos nenhuma recompensa. Deixaremos isso aos filmes.
Mas estou confiante que o caso possa ser resolvido positivamente", disse Salvini. "Reafirmo o que disse ao presidente brasileiro: em qualquer momento, caso ele seja preso, estou disponível para embarcar no primeiro avião e acompanhá-lo pessoalmente à Itália". Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era militante do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). "Um delinquente condenando à prisão perpétua por quatro homicídios... acredito que seja justo que ele passe seus últimos anos na cadeia, na Itália, e não nas praias brasileiras ou nas florestas bolivianas", pontuou o vice-premier. Salvini afirmou que "não pode entrar em detalhes" sobre as investigações para encontrar Battisti, mas "espera que as autoridades brasileiras consigam fazer o que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, comprometeu-se pessoalmente a fazer".
Salvini e Bolsonaro têm trocado mensagens e elogios nas redes sociais desde outubro, quando o ex-militar venceu as eleições. O futuro presidente prometeu extraditar Battisti assim que possível. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Não colocaremos nenhuma recompensa. Deixaremos isso aos filmes.
Mas estou confiante que o caso possa ser resolvido positivamente", disse Salvini. "Reafirmo o que disse ao presidente brasileiro: em qualquer momento, caso ele seja preso, estou disponível para embarcar no primeiro avião e acompanhá-lo pessoalmente à Itália". Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era militante do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). "Um delinquente condenando à prisão perpétua por quatro homicídios... acredito que seja justo que ele passe seus últimos anos na cadeia, na Itália, e não nas praias brasileiras ou nas florestas bolivianas", pontuou o vice-premier. Salvini afirmou que "não pode entrar em detalhes" sobre as investigações para encontrar Battisti, mas "espera que as autoridades brasileiras consigam fazer o que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, comprometeu-se pessoalmente a fazer".
Salvini e Bolsonaro têm trocado mensagens e elogios nas redes sociais desde outubro, quando o ex-militar venceu as eleições. O futuro presidente prometeu extraditar Battisti assim que possível. (ANSA)
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