Especial/2018, O ano que Messi foi massacrado pelas críticas
SÃO PAULO, 20 DEZ (ANSA) - Por Renan Tanandone - De fora da lista dos três melhores jogadores do planeta, além do fraco desempenho na Copa do Mundo, na Rússia, o craque Lionel Messi teve um 2018 abaixo do esperado, principalmente em comparação com outros atletas, como Cristiano Ronaldo, Luka Modric e Kylian Mbappé.
Em janeiro, ele até conseguiu superar o alemão Gerd Müller e se tornar o maior artilheiro das principais ligas da Europa, com 366 gols. Messi ainda foi campeão com o Barcelona do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei da temporada 2017/18.
Mas o ano de Messi ficou marcado pelos vexames com a camisa da seleção argentina.
No Mundial, o empate com a Islândia e as derrotas para Croácia e França renderam diversas críticas ao atacante, principalmente por parte da imprensa do país, que depositava nele todas as fichas de um possível tricampeonato da Argentina.
Após o vice-campeonato em 2014, a Copa do Mundo de 2018 seria uma grande chance para a Argentina voltar a conquistar um Mundial após 32 anos. No entanto, após a fraca campanha nas Eliminatórias, a seleção albiceleste não ficou entre as grandes favoritas. Além disso, em março, em um amistoso preparatório, a Argentina sofreu uma dura derrota por 6 a 1 diante da Espanha.
Durante a estreia dos argentinos contra a Islândia, Messi perdeu um pênalti decisivo e viu sua equipe sair apenas com um empate de 1 a 1. Na segunda rodada, novamente em outra partida apagada do camisa 10, a Argentina foi goleada por 3 a 0 pela Croácia, com um show do meio-campista Luka Modric.
Desesperada pela classificação, a Argentina depositou suas últimas fichas diante da Nigéria. Messi carregou sua equipe e marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 1 diante da seleção africana. Com esse tento, o craque tornou-se apenas o terceiro argentino a marcar gols em três Copas do Mundo, ao lado de Diego Maradona e Gabriel Batistuta. Mas o feito não foi suficiente para glorificar o craque, que passou a ser massacrado pelas críticas.
Nas oitavas de finais, a Argentina não conseguiu derrotar a campeã França, que venceu por 4 a 3 e avançou no Mundial.
Atacado pela mídia de seu país, Messi chegou a declarar que não jogaria mais pela seleção albiceleste em 2018.
O fraco desempenho na Copa do Mundo rendeu críticas até do ex-jogador Diego Maradona, um dos maiores ídolos do futebol argentino. O atual treinador do Dorados de Sinaloa, do México, afirmou que não convocaria mais o craque do Barcelona para a seleção.
"É difícil falar, mas é inútil querer tornar líder um homem que vai ao banheiro 20 vezes antes de um jogo. Messi é Messi no Barcelona e Messi é Messi jogando com a Argentina", disse Maradona em entrevista ao canal de TV "Fox Sports".
A precoce eliminação da Argentina na Copa do Mundo, além do desempenho abaixo do esperado tirou Messi das finais dos prêmios de melhor jogador da Uefa e da Fifa. Nas duas ocasiões, o argentino e o craque português Cristiano Ronaldo foram desbancados pelo croata Modric. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em janeiro, ele até conseguiu superar o alemão Gerd Müller e se tornar o maior artilheiro das principais ligas da Europa, com 366 gols. Messi ainda foi campeão com o Barcelona do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei da temporada 2017/18.
Mas o ano de Messi ficou marcado pelos vexames com a camisa da seleção argentina.
No Mundial, o empate com a Islândia e as derrotas para Croácia e França renderam diversas críticas ao atacante, principalmente por parte da imprensa do país, que depositava nele todas as fichas de um possível tricampeonato da Argentina.
Após o vice-campeonato em 2014, a Copa do Mundo de 2018 seria uma grande chance para a Argentina voltar a conquistar um Mundial após 32 anos. No entanto, após a fraca campanha nas Eliminatórias, a seleção albiceleste não ficou entre as grandes favoritas. Além disso, em março, em um amistoso preparatório, a Argentina sofreu uma dura derrota por 6 a 1 diante da Espanha.
Durante a estreia dos argentinos contra a Islândia, Messi perdeu um pênalti decisivo e viu sua equipe sair apenas com um empate de 1 a 1. Na segunda rodada, novamente em outra partida apagada do camisa 10, a Argentina foi goleada por 3 a 0 pela Croácia, com um show do meio-campista Luka Modric.
Desesperada pela classificação, a Argentina depositou suas últimas fichas diante da Nigéria. Messi carregou sua equipe e marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 1 diante da seleção africana. Com esse tento, o craque tornou-se apenas o terceiro argentino a marcar gols em três Copas do Mundo, ao lado de Diego Maradona e Gabriel Batistuta. Mas o feito não foi suficiente para glorificar o craque, que passou a ser massacrado pelas críticas.
Nas oitavas de finais, a Argentina não conseguiu derrotar a campeã França, que venceu por 4 a 3 e avançou no Mundial.
Atacado pela mídia de seu país, Messi chegou a declarar que não jogaria mais pela seleção albiceleste em 2018.
O fraco desempenho na Copa do Mundo rendeu críticas até do ex-jogador Diego Maradona, um dos maiores ídolos do futebol argentino. O atual treinador do Dorados de Sinaloa, do México, afirmou que não convocaria mais o craque do Barcelona para a seleção.
"É difícil falar, mas é inútil querer tornar líder um homem que vai ao banheiro 20 vezes antes de um jogo. Messi é Messi no Barcelona e Messi é Messi jogando com a Argentina", disse Maradona em entrevista ao canal de TV "Fox Sports".
A precoce eliminação da Argentina na Copa do Mundo, além do desempenho abaixo do esperado tirou Messi das finais dos prêmios de melhor jogador da Uefa e da Fifa. Nas duas ocasiões, o argentino e o craque português Cristiano Ronaldo foram desbancados pelo croata Modric. (ANSA)
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