Em benção de Natal, Papa pede fraternidade
CIDADE DO VATICANO, 25 DEZ (ANSA) - A fraternidade foi o tema escolhido pelo papa Francisco para a tradicional benção de Natal "Urbi et Orbi", proclamada hoje (25), na Praça São Pedro, no Vaticano.
Do alto do balcão que dá à Praça, o argentino Jorge Mario Bergoglio afirmou que o Natal confirma que todos têm Deus como pai e, portanto, são irmãos.
"O que Jesus nos ensinou é que Deus é o pai e somos todos irmãos. Por isso, desejo, neste Natal, que haja fraternidade entre as pessoas de vários países e culturas, de ideias diversas, de religiões diferentes", afirmou o Papa.
"As nossas diferenças não são um dano ou um perigo, mas sim, uma riqueza, como para um artista que quer fazer um mosaico... é melhor ter peças de várias cores", defendeu. O Papa admitiu que, "como uma família, nem sempre estamos de acordo, mas mantemos uma ligação". Nesse contexto, Francisco pediu que a "fraternidade" encoraje o diálogo entre israelenses e palestinos para colocar fim a um conflito que dura mais de 70 anos. "Que o menino Jesus permita que a Síria encontre a fraternidade depois de todos esses anos de guerra. Também penso no Iêmen, penso na África, onde milhões de pessoas estão desabrigadas ou refugiadas", disse o Papa.
"Que o Natal restituía os vínculos fraternos na península coreana. Que conceda à Venezuela a possibilidade de encontrar a concórdia para o desenvolvimento do país e proteção dos mais necessitados da população", acrescentou, dizendo ser sempre "a favor da paz, de qualquer país e cultura".
Francisco também citou a Nicarágua em sua benção de hoje, "a fim de que as divisões não prevaleçam e se possa construir, juntos, o futuro do país".
"Envio, particularmente, uma mensagem a todas as pessoas em contexto difícil, para não dizer hostil, onde a comunidade cristã é minoria, às vezes, desconsiderada. Que eles possam ter seus direitos respeitados, sobretudo a liberdade religiosa", pediu o líder católico. A benção "Urbi et Orbi" (À cidade e ao mundo, em latim) é proclamada todo dia 25 de dezembro, ao meio-dia de Roma (9h de Brasília). Na noite de ontem (24), Francisco presidiu a tradicional missa de Natal na Basílica de São Pedro, ocasião em que criticou a ganância, a cobiça, o egoísmo e o consumismo humanos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Do alto do balcão que dá à Praça, o argentino Jorge Mario Bergoglio afirmou que o Natal confirma que todos têm Deus como pai e, portanto, são irmãos.
"O que Jesus nos ensinou é que Deus é o pai e somos todos irmãos. Por isso, desejo, neste Natal, que haja fraternidade entre as pessoas de vários países e culturas, de ideias diversas, de religiões diferentes", afirmou o Papa.
"As nossas diferenças não são um dano ou um perigo, mas sim, uma riqueza, como para um artista que quer fazer um mosaico... é melhor ter peças de várias cores", defendeu. O Papa admitiu que, "como uma família, nem sempre estamos de acordo, mas mantemos uma ligação". Nesse contexto, Francisco pediu que a "fraternidade" encoraje o diálogo entre israelenses e palestinos para colocar fim a um conflito que dura mais de 70 anos. "Que o menino Jesus permita que a Síria encontre a fraternidade depois de todos esses anos de guerra. Também penso no Iêmen, penso na África, onde milhões de pessoas estão desabrigadas ou refugiadas", disse o Papa.
"Que o Natal restituía os vínculos fraternos na península coreana. Que conceda à Venezuela a possibilidade de encontrar a concórdia para o desenvolvimento do país e proteção dos mais necessitados da população", acrescentou, dizendo ser sempre "a favor da paz, de qualquer país e cultura".
Francisco também citou a Nicarágua em sua benção de hoje, "a fim de que as divisões não prevaleçam e se possa construir, juntos, o futuro do país".
"Envio, particularmente, uma mensagem a todas as pessoas em contexto difícil, para não dizer hostil, onde a comunidade cristã é minoria, às vezes, desconsiderada. Que eles possam ter seus direitos respeitados, sobretudo a liberdade religiosa", pediu o líder católico. A benção "Urbi et Orbi" (À cidade e ao mundo, em latim) é proclamada todo dia 25 de dezembro, ao meio-dia de Roma (9h de Brasília). Na noite de ontem (24), Francisco presidiu a tradicional missa de Natal na Basílica de São Pedro, ocasião em que criticou a ganância, a cobiça, o egoísmo e o consumismo humanos. (ANSA)
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