Bolsonaro toma posse e promete 'proteger democracia'
SÃO PAULO, 01 JAN (ANSA) - Em seu primeiro discurso como presidente da República, Jair Bolsonaro afirmou que uma de suas prioridades no governo será "proteger e revigorar" a democracia brasileira, em uma resposta às críticas de que sua ascensão ao poder possa representar uma ameaça às liberdades individuais.
Bolsonaro falou durante pouco menos de 10 minutos para um plenário lotado de convidados e também aproveitou a ocasião para reafirmar os princípios de sua campanha, como a liberalização da posse de armas, o liberalismo econômico, a valorização da família, o respeito à "tradição judaico-cristã" do Brasil, o combate à "ideologia de gênero" e o fim das "amarras ideológicas".
"Uma de minhas prioridades é proteger e revigorar a democracia brasileira, trabalhando arduamente para que ela deixe de ser apenas uma promessa formal e distante e passe a ser um componente substancial e tangível da vida política brasileira", disse.
Segundo Bolsonaro, sua campanha eleitoral "atendeu aos chamados das ruas" e "forjou o compromisso de Brasil acima de tudo e Deus acima de todos". "Por isso, quando os inimigos da pátria, da ordem e da liberdade tentaram pôr fim à minha vida, milhões de brasileiros foram às ruas", declarou, aludindo a uma conspiração para matá-lo no atentado cometido por Adélio Bispo de Oliveira, em setembro passado, durante um comício em Juiz de Fora (MG).
Prometendo "unir o povo", ele reafirmou seu "compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão". "Daqui em diante, nos pautaremos pela vontade soberana daqueles brasileiros que querem boas escolas capazes de preparar seus filhos para o mercado trabalho, não para a militância politica; que sonham com a liberdade de ir e vir, sem serem vitimados pelo crime; que desejam conquistar pelo mérito bons empregos e sustentar com dignidade suas famílias; que exigem saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico, em respeito aos direitos e às garantias fundamentais da nossa Constituição", ressaltou.
Bolsonaro ainda disse que o "cidadão de bem" merece "dispor de meios para se defender" - ele já prometeu ampliar a posse de armas por decreto - e falou em "honrar e valorizar os que "sacrificam suas vidas em nome de nossa segurança". "Contamos com o apoio do Congresso Nacional para dar respaldo jurídico para os policiais realizarem seu trabalho. Nossas Forças Armadas terão as condições necessárias para cumprir sua missão constitucional de defesa da soberania, do território nacional e das instituições democráticas", afirmou.
Na economia, Bolsonaro prometeu defender o livre mercado, fazer o governo "não gastar mais do que arrecada" e realizar "reformas estruturantes" que serão "essenciais para a saúde financeira" do país. "Precisamos abrir um círculo virtuoso que traga a confiança necessária, para abrir nosso mercado ao comércio internacional, estimulando a competição, produtividade e eficácia, sem o viés ideológico", salientou.
"Hoje começamos um trabalho árduo para que o Brasil inicie um novo capítulo de sua história, o capítulo no qual o Brasil será visto como um país forte, pujante, confiante e ousado. Trabalhei incansavelmente para que o Brasil se encontre com seu destino e se torne a grande nação que todos queremos", disse. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Bolsonaro falou durante pouco menos de 10 minutos para um plenário lotado de convidados e também aproveitou a ocasião para reafirmar os princípios de sua campanha, como a liberalização da posse de armas, o liberalismo econômico, a valorização da família, o respeito à "tradição judaico-cristã" do Brasil, o combate à "ideologia de gênero" e o fim das "amarras ideológicas".
"Uma de minhas prioridades é proteger e revigorar a democracia brasileira, trabalhando arduamente para que ela deixe de ser apenas uma promessa formal e distante e passe a ser um componente substancial e tangível da vida política brasileira", disse.
Segundo Bolsonaro, sua campanha eleitoral "atendeu aos chamados das ruas" e "forjou o compromisso de Brasil acima de tudo e Deus acima de todos". "Por isso, quando os inimigos da pátria, da ordem e da liberdade tentaram pôr fim à minha vida, milhões de brasileiros foram às ruas", declarou, aludindo a uma conspiração para matá-lo no atentado cometido por Adélio Bispo de Oliveira, em setembro passado, durante um comício em Juiz de Fora (MG).
Prometendo "unir o povo", ele reafirmou seu "compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão". "Daqui em diante, nos pautaremos pela vontade soberana daqueles brasileiros que querem boas escolas capazes de preparar seus filhos para o mercado trabalho, não para a militância politica; que sonham com a liberdade de ir e vir, sem serem vitimados pelo crime; que desejam conquistar pelo mérito bons empregos e sustentar com dignidade suas famílias; que exigem saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico, em respeito aos direitos e às garantias fundamentais da nossa Constituição", ressaltou.
Bolsonaro ainda disse que o "cidadão de bem" merece "dispor de meios para se defender" - ele já prometeu ampliar a posse de armas por decreto - e falou em "honrar e valorizar os que "sacrificam suas vidas em nome de nossa segurança". "Contamos com o apoio do Congresso Nacional para dar respaldo jurídico para os policiais realizarem seu trabalho. Nossas Forças Armadas terão as condições necessárias para cumprir sua missão constitucional de defesa da soberania, do território nacional e das instituições democráticas", afirmou.
Na economia, Bolsonaro prometeu defender o livre mercado, fazer o governo "não gastar mais do que arrecada" e realizar "reformas estruturantes" que serão "essenciais para a saúde financeira" do país. "Precisamos abrir um círculo virtuoso que traga a confiança necessária, para abrir nosso mercado ao comércio internacional, estimulando a competição, produtividade e eficácia, sem o viés ideológico", salientou.
"Hoje começamos um trabalho árduo para que o Brasil inicie um novo capítulo de sua história, o capítulo no qual o Brasil será visto como um país forte, pujante, confiante e ousado. Trabalhei incansavelmente para que o Brasil se encontre com seu destino e se torne a grande nação que todos queremos", disse. (ANSA)
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