Moro toma posse como ministro e cita Borsellino e Falcone
SÃO PAULO, 02 JAN (ANSA) - O ex-juiz Sérgio Moro tomou posse nesta quarta-feira (2) como novo ministro da Justiça e da Segurança Pública no governo do presidente Jair Bolsonaro.
O termo de posse fora assinado na última terça (1º), mas a transmissão do cargo ocorreu apenas nesta quarta, inaugurando oficialmente a trajetória política de Moro.
Em seu discurso, o novo ministro citou dois de seus principais exemplos, os juízes italianos Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, assassinados pela máfia em 1992.
Moro disse que um de seus desafios será combater o crime organizado, que está "cada vez mais poderoso" e precisa ser enfrentado com "leis mais eficazes, inteligência e operações coordenadas entre as diversas agências policiais".
"O remédio é universal, embora nem sempre de facil implementação: prisão dos membros, isolamento carcerário das lideranças, identificação da estrutura e confisco de seus bens.
[...] Na Itália, a aura de invencibilidade da Costa Nostra siciliana foi quebrada graças aos esforços conjuntos da polícia, do Ministério Público e de magistrados, entre eles os juízes heróis Giovanni Falcone e Paolo Borselino", declarou.
Além disso, Moro defendeu que não há "portos seguros para criminosos" no Brasil e que Bolsonaro estabeleceu como meta o "fim da grande corrupção, com respeito ao Estado de Direito". O ex-juiz interrompeu 22 anos de magistratura para assumir o Ministério da Justiça, em uma nomeação criticada pelo petismo.
Moro impôs ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sentença em primeira instância no "caso triplex" e, durante a campanha eleitoral, levantou o sigilo da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci.
"Os desafios são grandes, mas eu e minha equipe - e talvez possa dizer que nós, todos os brasileiros - temos uma esperança infinita de que eles podem ser resolvidos com vontade, dedicação e respeito a todos. Mãos à obra", concluiu Moro em seu discurso de posse. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O termo de posse fora assinado na última terça (1º), mas a transmissão do cargo ocorreu apenas nesta quarta, inaugurando oficialmente a trajetória política de Moro.
Em seu discurso, o novo ministro citou dois de seus principais exemplos, os juízes italianos Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, assassinados pela máfia em 1992.
Moro disse que um de seus desafios será combater o crime organizado, que está "cada vez mais poderoso" e precisa ser enfrentado com "leis mais eficazes, inteligência e operações coordenadas entre as diversas agências policiais".
"O remédio é universal, embora nem sempre de facil implementação: prisão dos membros, isolamento carcerário das lideranças, identificação da estrutura e confisco de seus bens.
[...] Na Itália, a aura de invencibilidade da Costa Nostra siciliana foi quebrada graças aos esforços conjuntos da polícia, do Ministério Público e de magistrados, entre eles os juízes heróis Giovanni Falcone e Paolo Borselino", declarou.
Além disso, Moro defendeu que não há "portos seguros para criminosos" no Brasil e que Bolsonaro estabeleceu como meta o "fim da grande corrupção, com respeito ao Estado de Direito". O ex-juiz interrompeu 22 anos de magistratura para assumir o Ministério da Justiça, em uma nomeação criticada pelo petismo.
Moro impôs ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sentença em primeira instância no "caso triplex" e, durante a campanha eleitoral, levantou o sigilo da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci.
"Os desafios são grandes, mas eu e minha equipe - e talvez possa dizer que nós, todos os brasileiros - temos uma esperança infinita de que eles podem ser resolvidos com vontade, dedicação e respeito a todos. Mãos à obra", concluiu Moro em seu discurso de posse. (ANSA)
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