Navio com 32 migrantes poderá entrar nas águas de Malta
ROMA, 2 JAN (ANSA) - Um navio com 32 migrantes a bordo, que navega sem rumo no Mar Mediterrâneo Central desde o dia 22 de dezembro, obteve autorização para entrar nas águas territoriais de Malta, informou nesta quarta-feira (2) o jornal "Times de Malta". De acordo com a publicação, a embarcação pertencente à ONG Sea Watch só conseguiu a permissão porque a equipe médica do navio relatou que as condições de saúde das pessoas a bordo estão se deteriorando. "Como ainda não temos porto seguro, pedimos a gentileza de nos conceder abrigo dentro de suas águas territoriais para estabilizar a situação a bordo. Do ponto de vista profissional, a situação é falha em prestar assistência", disse a equipe.
Ao todo, cinco países da União Europeia negaram o pedido da embarcação de atracar em um porto seguro. São eles: Alemanha, Espanha, Holanda, Itália e Malta.
No entanto, o governo maltês se solidarizou com a situação, que, segundo os médicos, está alarmante e tem tornado os resgatados "mais vulneráveis". Um grupo de ONGs maltês, por sua vez, criticou a falta de solidariedade entre os estados membros da UE e disse que a atitude não foi apenas decepcionante, mas também demonstrou um desdém perturbador por suas responsabilidades legais, éticas e morais em relação aos outros e, mais importante, para os mais vulneráveis.
O resgate dos 32 migrantes ocorreu no último dia 22 de dezembro, na costa da Líbia, um mês depois de a entidade ter retomado suas operações de socorro no Mediterrâneo, apesar das pressões do governo italiano contra as ONGs. A Sea Watch e outras organizações humanitárias acusam o país africano de violar os direitos humanos de migrantes e de não ter condições de gerir a crise migratória. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ao todo, cinco países da União Europeia negaram o pedido da embarcação de atracar em um porto seguro. São eles: Alemanha, Espanha, Holanda, Itália e Malta.
No entanto, o governo maltês se solidarizou com a situação, que, segundo os médicos, está alarmante e tem tornado os resgatados "mais vulneráveis". Um grupo de ONGs maltês, por sua vez, criticou a falta de solidariedade entre os estados membros da UE e disse que a atitude não foi apenas decepcionante, mas também demonstrou um desdém perturbador por suas responsabilidades legais, éticas e morais em relação aos outros e, mais importante, para os mais vulneráveis.
O resgate dos 32 migrantes ocorreu no último dia 22 de dezembro, na costa da Líbia, um mês depois de a entidade ter retomado suas operações de socorro no Mediterrâneo, apesar das pressões do governo italiano contra as ONGs. A Sea Watch e outras organizações humanitárias acusam o país africano de violar os direitos humanos de migrantes e de não ter condições de gerir a crise migratória. (ANSA)
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