Diplomata da Coreia do Norte na Itália teria pedido asilo
PEQUIM, 03 JAN (ANSA) - Um diplomata da Coreia do Norte que ficava alocado na Itália teria pedido asilo político em um "país ocidental" com sua família no início de dezembro.
A informação é do jornal sul-coreano JoongAng Ilbo, que cita fontes diplomáticas de Seul. Jo Song-gil, 48 anos, que foi encarregado de negócios da Embaixada da Coreia do Norte em Roma até 20 de novembro passado, estaria "protegido" pelo governo italiano em um "lugar seguro".
Ele havia se tornado o principal diplomata de seu país na Itália em 9 de outubro de 2017, quando o governo da nação europeia expulsou o candidato a embaixador Mung Jong-nam, em função dos testes nucleares realizados pelo regime de Kim Jong-un.
Jo vivia na Itália desde maio de 2015 e havia sido substituído na função de encarregado de negócios em 20 de novembro de 2018.
A suspeita é que o suposto pedido de asilo esteja ligado a uma possível ordem para retornar a Pyongyang.
A última deserção de alto nível no corpo diplomático da Coreia do Norte ocorreu em 2016, com Thae Yong-ho, então "número 2" da embaixada do país em Londres. Em geral, para evitar fugas, o regime exige que diplomatas deixem membros da família na Coreia do Norte, sobretudo crianças. Jo, no entanto, teve permissão para levar a mulher e os filhos a Roma.
Em uma audiência no Parlamento, os serviços de inteligência da Coreia do Sul disseram nesta quinta-feira (3) que Jo desapareceu ainda em novembro, poucos dias antes do fim de seu mandato.
Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Itália disseram à ANSA que, até o momento, a pasta não registra nenhum pedido de asilo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação é do jornal sul-coreano JoongAng Ilbo, que cita fontes diplomáticas de Seul. Jo Song-gil, 48 anos, que foi encarregado de negócios da Embaixada da Coreia do Norte em Roma até 20 de novembro passado, estaria "protegido" pelo governo italiano em um "lugar seguro".
Ele havia se tornado o principal diplomata de seu país na Itália em 9 de outubro de 2017, quando o governo da nação europeia expulsou o candidato a embaixador Mung Jong-nam, em função dos testes nucleares realizados pelo regime de Kim Jong-un.
Jo vivia na Itália desde maio de 2015 e havia sido substituído na função de encarregado de negócios em 20 de novembro de 2018.
A suspeita é que o suposto pedido de asilo esteja ligado a uma possível ordem para retornar a Pyongyang.
A última deserção de alto nível no corpo diplomático da Coreia do Norte ocorreu em 2016, com Thae Yong-ho, então "número 2" da embaixada do país em Londres. Em geral, para evitar fugas, o regime exige que diplomatas deixem membros da família na Coreia do Norte, sobretudo crianças. Jo, no entanto, teve permissão para levar a mulher e os filhos a Roma.
Em uma audiência no Parlamento, os serviços de inteligência da Coreia do Sul disseram nesta quinta-feira (3) que Jo desapareceu ainda em novembro, poucos dias antes do fim de seu mandato.
Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Itália disseram à ANSA que, até o momento, a pasta não registra nenhum pedido de asilo. (ANSA)
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