Entrada de mulheres em templo hindu gera protestos na Índia
ROMA, 3 JAN (ANSA) - Duas mulheres entraram escondidas no templo Sabarimala, um dos mais sagrados do hinduísmo e situado no estado de Kerala, na Índia, onde manifestantes protestam há meses contra a presença feminina no local.
Em setembro passado, a Suprema Corte da Índia revogara a proibição histórica que vetava a entrada no templo de mulheres em idade fértil, entre 10 e 50 anos, por serem consideradas "impuras". Ainda assim, desde então, conservadores apoiados pelo Partido do Povo Indiano (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, têm impedido tentativas de mulheres entrarem em Sabarimala, usando até a violência.
Em função disso, Kanaka Durga, 39 anos, e Bindu Ammini, 40, entraram no templo sem serem vistas e com escolta policial.
Entretanto, as câmeras de segurança flagraram as mulheres correndo para dentro do santuário usando túnicas pretas. Assim que a notícia vazou, o líder espiritual do templo fechou o local para um ritual de purificação.
A visita enfureceu os fundamentalistas, que anunciaram dois dias de protestos em Kerala e realizaram greves nesta quinta-feira (3). Os confrontos com a polícia já deixaram ao menos um morto e 15 feridos.
Por outro lado, o governo de Kerala, liderado por uma aliança de esquerda, realizara na última terça (2) um grande protesto, apelidado de "muro de mulheres", que contou com mais de 3 milhões de indianas formando uma parede humana de 620 quilômetros. A manifestação pediu igualdade de gênero e apoio ao veredito da Suprema Corte. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em setembro passado, a Suprema Corte da Índia revogara a proibição histórica que vetava a entrada no templo de mulheres em idade fértil, entre 10 e 50 anos, por serem consideradas "impuras". Ainda assim, desde então, conservadores apoiados pelo Partido do Povo Indiano (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, têm impedido tentativas de mulheres entrarem em Sabarimala, usando até a violência.
Em função disso, Kanaka Durga, 39 anos, e Bindu Ammini, 40, entraram no templo sem serem vistas e com escolta policial.
Entretanto, as câmeras de segurança flagraram as mulheres correndo para dentro do santuário usando túnicas pretas. Assim que a notícia vazou, o líder espiritual do templo fechou o local para um ritual de purificação.
A visita enfureceu os fundamentalistas, que anunciaram dois dias de protestos em Kerala e realizaram greves nesta quinta-feira (3). Os confrontos com a polícia já deixaram ao menos um morto e 15 feridos.
Por outro lado, o governo de Kerala, liderado por uma aliança de esquerda, realizara na última terça (2) um grande protesto, apelidado de "muro de mulheres", que contou com mais de 3 milhões de indianas formando uma parede humana de 620 quilômetros. A manifestação pediu igualdade de gênero e apoio ao veredito da Suprema Corte. (ANSA)
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