Com Araújo, Grupo de Lima se reúne para pressionar Maduro
LIMA, 4 JAN (ANSA) - Os ministros das Relações Exteriores de países-membros do Grupo Lima se reúnem nesta sexta-feira (4), na capital do Peru, para discutir a situação na Venezuela e definir medidas contra o novo mandato do presidente Nicolás Maduro, que será iniciado no próximo dia 10 de janeiro.
Este é o primeiro compromisso oficial de Ernesto Araújo como chanceler do governo de Jair Bolsonaro, dois dias depois de assumir o cargo. Antes de embarcar, o brasileiro publicou uma mensagem em sua conta no Twitter. "Embarcando para Lima, onde participarei, com o assessor internacional da Presidência, Filipe G. Martins, da reunião do Grupo de Chanceleres das Américas que trabalham pela volta da democracia à Venezuela ( Grupo de Lima)", escreveu.
A reunião ocorre a portas fechadas e a expectativa é de que um comunicado seja divulgado ainda nesta tarde. Durante a reunião está prevista uma intervenção, por videoconferência, do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, mesmo os Estados Unidos não fazendo parte do grupo. "Os ministros das Relações Exteriores do Grupo de Lima se reunirão para analisar a situação na Venezuela e tomar medidas antes do início, em 10 de janeiro, do novo mandato presidencial de Nicolás Maduro, resultado de eleições ilegítimas", diz a nota revelada pelo governo peruano. A eleição do líder venezuelano ocorreu em maio de 2018 e não contou com a participação da oposição, o que gerou contestações por parte da comunidade internacional. Antes do início do encontro, o presidente colombiano, Iván Duque, disse estar confiante de que os ministro assinem uma declaração "forte e categórica" que permitirá uma espécie de cerco diplomático do governo Maduro. Nos últimos dias, o líder venezuelano denunciou que os Estados Unidos estão coordenando um complô para gerar incidentes armados nas fronteiras de seu país com a Colômbia e com o Brasil e justificar uma intervenção militar.
Criado em 8 de agosto de 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar para o restabelecimento da democracia na Venezuela, o Grupo de Lima é formado pelo Brasil, Peru, Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá e Paraguai. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Este é o primeiro compromisso oficial de Ernesto Araújo como chanceler do governo de Jair Bolsonaro, dois dias depois de assumir o cargo. Antes de embarcar, o brasileiro publicou uma mensagem em sua conta no Twitter. "Embarcando para Lima, onde participarei, com o assessor internacional da Presidência, Filipe G. Martins, da reunião do Grupo de Chanceleres das Américas que trabalham pela volta da democracia à Venezuela ( Grupo de Lima)", escreveu.
A reunião ocorre a portas fechadas e a expectativa é de que um comunicado seja divulgado ainda nesta tarde. Durante a reunião está prevista uma intervenção, por videoconferência, do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, mesmo os Estados Unidos não fazendo parte do grupo. "Os ministros das Relações Exteriores do Grupo de Lima se reunirão para analisar a situação na Venezuela e tomar medidas antes do início, em 10 de janeiro, do novo mandato presidencial de Nicolás Maduro, resultado de eleições ilegítimas", diz a nota revelada pelo governo peruano. A eleição do líder venezuelano ocorreu em maio de 2018 e não contou com a participação da oposição, o que gerou contestações por parte da comunidade internacional. Antes do início do encontro, o presidente colombiano, Iván Duque, disse estar confiante de que os ministro assinem uma declaração "forte e categórica" que permitirá uma espécie de cerco diplomático do governo Maduro. Nos últimos dias, o líder venezuelano denunciou que os Estados Unidos estão coordenando um complô para gerar incidentes armados nas fronteiras de seu país com a Colômbia e com o Brasil e justificar uma intervenção militar.
Criado em 8 de agosto de 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar para o restabelecimento da democracia na Venezuela, o Grupo de Lima é formado pelo Brasil, Peru, Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá e Paraguai. (ANSA)
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