Vaticano afasta bispo argentino acusado de abuso sexual
CIDADE DO VATICANO, 4 JAN (ANSA) - O Vaticano confirmou nesta sexta-feira (4) que bispo argentino Gustavo Zanchetta, que renunciou do comando da diocese de Orán, na Argentina, em 2017, alegando motivos de saúde, está sob investigação após alguns padres o terem acusado de abuso sexual, segundo a agência de noticias Associated Press.
"Mons. Zanchetta não foi removido da arquidiocese de Orán. A razão de sua demissão estava ligada a dificuldades de gestão da relação com o clero diocesano e as relações muito tensas com os sacerdotes da diocese. No momento de sua demissão, havia denúncias de autoritarismo, mas não havia nenhuma acusação de abuso sexual", disse porta-voz da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti.
Após a renúncia, Zanchetta passou alguns meses na Espanha até ser indicado pelo papa Francisco para o cargo de assessor da Administração Patrimonial da Sede Apostólica (APSA), órgão que cuida do patrimônio e das finanças do Vaticano, em dezembro de 2017.
O atual bispo de Orán, Luis Antonio Scozzina, está recolhendo provas e depoimentos que serão encaminhados ao Vaticano. Se as alegações forem consideradas verdadeiras, o caso será analisado por uma comissão especial liderada por Francisco, que também é argentino, e formada por bispos e advogados.
O religioso será afastado das funções enquanto a investigação estiverem em curso. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Mons. Zanchetta não foi removido da arquidiocese de Orán. A razão de sua demissão estava ligada a dificuldades de gestão da relação com o clero diocesano e as relações muito tensas com os sacerdotes da diocese. No momento de sua demissão, havia denúncias de autoritarismo, mas não havia nenhuma acusação de abuso sexual", disse porta-voz da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti.
Após a renúncia, Zanchetta passou alguns meses na Espanha até ser indicado pelo papa Francisco para o cargo de assessor da Administração Patrimonial da Sede Apostólica (APSA), órgão que cuida do patrimônio e das finanças do Vaticano, em dezembro de 2017.
O atual bispo de Orán, Luis Antonio Scozzina, está recolhendo provas e depoimentos que serão encaminhados ao Vaticano. Se as alegações forem consideradas verdadeiras, o caso será analisado por uma comissão especial liderada por Francisco, que também é argentino, e formada por bispos e advogados.
O religioso será afastado das funções enquanto a investigação estiverem em curso. (ANSA)
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