Parlamento não reconhecerá segundo mandato de Maduro
CARACAS, 06 JAN (ANSA) - A Assembleia Nacional da Venezuela, o Parlamento sem poderes dominado pela posição, declarou ilegítimo o segundo mandato do presidente Nicolás Maduro, que começa na próxima quinta-feira (10), e o chamou de "usurpador e ditador".
De acordo com o novo mandatário da Assembleia, Juan Guaidó, o órgão legislativo assumirá a "representação do povo" e "trabalhará para gerar uma transição política" e "restabelecer a ordem constitucional".
"A partir de 10 de janeiro, a Presidência não estará vacante, mas sim sendo usurpada, e isso deve ficar claro. Estamos em uma ditadura e devemos atuar perante essa dura realidade", afirmou Guaidó neste sábado (5).
"Nicolás, em 10 de janeiro este Parlamento não fará seu juramento", advertiu, acrescentando que a Assembleia Nacional é o único poder "reconhecido nacional e internacionalmente". O Parlamento ficou sem funções práticas no início de agosto de 2017, quando tomou posse a Assembleia Constituinte convocada por Maduro para esvaziar o papel da oposição.
O juramento do presidente será feito no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), com apoio da Constituinte, ambos dominados pelo chavismo. O governo afirma que a Assembleia Nacional está em "condição de desacato". Maduro foi reeleito em maio de 2018, com 67,8% dos votos, em um pleito boicotado pela oposição.
A decisão do Parlamento chega um dia depois de o Grupo de Lima, que reúne 14 países americanos, também afirmar que não reconhecerá o mandato do presidente, com apoio dos Estados Unidos. O único integrante do grupo a não assinar a declaração é o México. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o novo mandatário da Assembleia, Juan Guaidó, o órgão legislativo assumirá a "representação do povo" e "trabalhará para gerar uma transição política" e "restabelecer a ordem constitucional".
"A partir de 10 de janeiro, a Presidência não estará vacante, mas sim sendo usurpada, e isso deve ficar claro. Estamos em uma ditadura e devemos atuar perante essa dura realidade", afirmou Guaidó neste sábado (5).
"Nicolás, em 10 de janeiro este Parlamento não fará seu juramento", advertiu, acrescentando que a Assembleia Nacional é o único poder "reconhecido nacional e internacionalmente". O Parlamento ficou sem funções práticas no início de agosto de 2017, quando tomou posse a Assembleia Constituinte convocada por Maduro para esvaziar o papel da oposição.
O juramento do presidente será feito no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), com apoio da Constituinte, ambos dominados pelo chavismo. O governo afirma que a Assembleia Nacional está em "condição de desacato". Maduro foi reeleito em maio de 2018, com 67,8% dos votos, em um pleito boicotado pela oposição.
A decisão do Parlamento chega um dia depois de o Grupo de Lima, que reúne 14 países americanos, também afirmar que não reconhecerá o mandato do presidente, com apoio dos Estados Unidos. O único integrante do grupo a não assinar a declaração é o México. (ANSA)
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