Cartola rebate críticas à Supercopa Italiana: 'Hipocrisia'
ROMA, 07 JAN (ANSA) - O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, defendeu nesta segunda-feira (7) a realização da Supercopa, entre Juventus e Milan, em Jidá, na Arábia Saudita, país que é acusado de violar os direitos humanos de sua população, especialmente das mulheres.
Segundo o cartola, as críticas à organização do torneio, que é responsabilidade da Lega Serie A, representam o "triunfo da hipocrisia".
"A melhor oferta foi a da Arábia Saudita, a licitação foi feita em julho de 2018. O problema surgiu com o caso dos bilhetes, a mulher que antes não podia ir ao estádio agora pode, em determinados setores", disse.
"Lembro ainda que estamos fazendo a dança da chuva para rever a seleção na próxima Copa do Mundo, que será no Catar, um país que tem leis até mais restritivas que a Arábia Saudita", acrescentou.
A Supercopa na Arábia Saudita já era alvo de críticas desde o ano passado, após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado do país em Istambul, mas as reclamações ganharam força no início de 2019, em função da segregação das mulheres.
O público feminino foi autorizado a acompanhar partidas de futebol em estádios na Arábia Saudita em janeiro de 2018, mas apenas em setores reservados e destinados às famílias, e a Supercopa não será exceção.
Enquanto homens poderão comprar bilhetes para os setores mais próximos ao gramado no King Abdullah Sports City, as mulheres terão de se contentar com os anéis superiores. "É um paradoxo que a final da Supercopa seja na Arábia Saudita, com véus e burcas. Como torcedor, não assistirei à partida", disse nesta segunda o ministro do Interior Matteo Salvini, torcedor do Milan.
A final está marcada para o dia 16 de janeiro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o cartola, as críticas à organização do torneio, que é responsabilidade da Lega Serie A, representam o "triunfo da hipocrisia".
"A melhor oferta foi a da Arábia Saudita, a licitação foi feita em julho de 2018. O problema surgiu com o caso dos bilhetes, a mulher que antes não podia ir ao estádio agora pode, em determinados setores", disse.
"Lembro ainda que estamos fazendo a dança da chuva para rever a seleção na próxima Copa do Mundo, que será no Catar, um país que tem leis até mais restritivas que a Arábia Saudita", acrescentou.
A Supercopa na Arábia Saudita já era alvo de críticas desde o ano passado, após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado do país em Istambul, mas as reclamações ganharam força no início de 2019, em função da segregação das mulheres.
O público feminino foi autorizado a acompanhar partidas de futebol em estádios na Arábia Saudita em janeiro de 2018, mas apenas em setores reservados e destinados às famílias, e a Supercopa não será exceção.
Enquanto homens poderão comprar bilhetes para os setores mais próximos ao gramado no King Abdullah Sports City, as mulheres terão de se contentar com os anéis superiores. "É um paradoxo que a final da Supercopa seja na Arábia Saudita, com véus e burcas. Como torcedor, não assistirei à partida", disse nesta segunda o ministro do Interior Matteo Salvini, torcedor do Milan.
A final está marcada para o dia 16 de janeiro. (ANSA)
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