Jovem saudita faz barricada para evitar extradição
ROMA, 7 JAN (ANSA) - Uma jovem saudita de 18 anos, Rahaf Mohammed al-Qunun, fugiu de sua família e fez uma barricada em um quarto de hotel do aeroporto de Bangcoc, na Tailândia, nesta segunda-feira (7), em um caso que tem gerado repercussão internacional.
A adolescente conseguiu gravar um vídeo no quarto do hotel, denunciando abusos e ameaças que sofria e relatando seu medo de ser repatriada. Com a barricada, ela impediu que agentes da polícia a deportassem.
As autoridades tailandesas, em um primeiro momento, pensaram em coloca-la em um avião rumo ao Kuwait, onde está sua família neste momento, mas agora autorizaram que ela permaneça no aeroporto de Bangcoc pelas próximas horas. O futuro da jovem, no entanto, ainda é incerto. Ela tentou entrar na Tailândia no último sábado, mas teve o pedido rejeitado e ficou no terminal do aeroporto. O governo da Tailândia nega que tenha barrado a entrada da jovem no país seguindo ordens da Arábia Saudita. A adolescente acusa seu país natal de ter confiscado seu passaporte e convencido a Tailândia de impedir sua entrada no país, já que Rahaf Mohammed al-Qunun é crítica ao regime saudita e denunciou abusos e violações.
À agência Reuters, a adolescente contou que fugiu do Kuwait durante uma viagem de família. Ela pretendia seguir da Tailândia até a Austrália e pedir asilo. Mas, antes disso, acabou sendo detia ao deixar o avião em Bangcoc e informada de que seria enviada de volta ao Kuwait.
"Meus irmãos, minha família e a embaixada saudita estarão esperando por mim no Kuwait. Eles vão me matar. Minha vida está em perigo. Minha família ameaça me matar pelas coisas mais triviais", relatou a jovem.
A adolescente contou que decidiu fugir e pedir asilo na Austrália por ser submetida, na Arábia Saudita, a "abusos físicos, emocionais e verbais" , além de ter ficado aprisionada em casa por meses.
Conservadora e religiosa, a Arábia Saudita mantém uma política restrita às mulheres, obrigando-as a terem permissão de um homem da família para trabalhar, estudar, viajar, se casar e até passar por tratamentos médicos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A adolescente conseguiu gravar um vídeo no quarto do hotel, denunciando abusos e ameaças que sofria e relatando seu medo de ser repatriada. Com a barricada, ela impediu que agentes da polícia a deportassem.
As autoridades tailandesas, em um primeiro momento, pensaram em coloca-la em um avião rumo ao Kuwait, onde está sua família neste momento, mas agora autorizaram que ela permaneça no aeroporto de Bangcoc pelas próximas horas. O futuro da jovem, no entanto, ainda é incerto. Ela tentou entrar na Tailândia no último sábado, mas teve o pedido rejeitado e ficou no terminal do aeroporto. O governo da Tailândia nega que tenha barrado a entrada da jovem no país seguindo ordens da Arábia Saudita. A adolescente acusa seu país natal de ter confiscado seu passaporte e convencido a Tailândia de impedir sua entrada no país, já que Rahaf Mohammed al-Qunun é crítica ao regime saudita e denunciou abusos e violações.
À agência Reuters, a adolescente contou que fugiu do Kuwait durante uma viagem de família. Ela pretendia seguir da Tailândia até a Austrália e pedir asilo. Mas, antes disso, acabou sendo detia ao deixar o avião em Bangcoc e informada de que seria enviada de volta ao Kuwait.
"Meus irmãos, minha família e a embaixada saudita estarão esperando por mim no Kuwait. Eles vão me matar. Minha vida está em perigo. Minha família ameaça me matar pelas coisas mais triviais", relatou a jovem.
A adolescente contou que decidiu fugir e pedir asilo na Austrália por ser submetida, na Arábia Saudita, a "abusos físicos, emocionais e verbais" , além de ter ficado aprisionada em casa por meses.
Conservadora e religiosa, a Arábia Saudita mantém uma política restrita às mulheres, obrigando-as a terem permissão de um homem da família para trabalhar, estudar, viajar, se casar e até passar por tratamentos médicos. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.