Bolsonaro desiste de instalar bases americanas
SÃO PAULO, 8 JAN (ANSA) - O presidente Jair Bolsonaro pode ter voltado atrás em mais uma de suas ideias que geraram repercussão negativa: a de instalar bases americanas no território brasileiro. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", Bolsonaro teria avisado a cúpula das Forças Armadas de que não haverá nenhuma base militar dos EUA no Brasil durante seu mandato. O presidente tinha cogitado a possibilidade de instalar uma base no país durante uma entrevista na semana passada, diante de sua tentativa de se aproximar diplomaticamente do governo de Donald Trump.
A ideia foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e elogiada pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, que esteve na posse de Bolsonaro, em Brasília, no dia 1 de janeiro.
A ideia, porém, não foi bem recebida por uma ala nacionalista da cúpula das Forças Armadas, além de contrariar princípios de soberania estabelecidos pela Política Nacional de Defesa e pela Estratégia Nacional de Defesa. Atualmente, os EUA mantêm mais de 800 bases em cerca de 80 países, mas nenhuma na América do Sul. A Colômbia chegou a sediar uma base na época em que recebia apoio norte-americano para combater o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ideia foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e elogiada pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, que esteve na posse de Bolsonaro, em Brasília, no dia 1 de janeiro.
A ideia, porém, não foi bem recebida por uma ala nacionalista da cúpula das Forças Armadas, além de contrariar princípios de soberania estabelecidos pela Política Nacional de Defesa e pela Estratégia Nacional de Defesa. Atualmente, os EUA mantêm mais de 800 bases em cerca de 80 países, mas nenhuma na América do Sul. A Colômbia chegou a sediar uma base na época em que recebia apoio norte-americano para combater o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). (ANSA)
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