Cardeal francês começa a ser julgado por encobrir pedofilia
PARIS, 08 JAN (ANSA) - Começou nesta segunda-feira (7), em Lyon, na França, o julgamento do arcebispo e cardeal Philippe Barbarin, acusado de acobertar casos de pedofilia ocorridos nas décadas de 1970 e 1980.
Antes do início da audiência, o prelado pediu "ao Senhor que a Justiça faça seu trabalho" e "cure o coração das vítimas de atos de pedofilia". Outros cinco membros da Arquidiocese de Lyon são réus por omissão de denúncia.
Vítimas do padre Bernard Preynat, que abusou de mais de 70 escoteiros, dizem que Barbarin agiu para encobrir os crimes do sacerdote. O cardeal, no entanto, afirma ser inocente. O processo deve ser concluído em 9 de janeiro.
O arcebispo de Lyon não é o único membro do alto escalão da Igreja Católica envolvido em denúncias. Na Austrália, o poderoso cardeal George Pell, prefeito licenciado da Secretaria de Economia do Vaticano, é réu por crimes de pedofilia supostamente ocorridos nas décadas de 1970 e 1990.
No próximo mês de fevereiro, o papa Francisco fará uma reunião com as conferências episcopais do mundo inteiro para adotar medidas contra abusos sexuais na Igreja. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Antes do início da audiência, o prelado pediu "ao Senhor que a Justiça faça seu trabalho" e "cure o coração das vítimas de atos de pedofilia". Outros cinco membros da Arquidiocese de Lyon são réus por omissão de denúncia.
Vítimas do padre Bernard Preynat, que abusou de mais de 70 escoteiros, dizem que Barbarin agiu para encobrir os crimes do sacerdote. O cardeal, no entanto, afirma ser inocente. O processo deve ser concluído em 9 de janeiro.
O arcebispo de Lyon não é o único membro do alto escalão da Igreja Católica envolvido em denúncias. Na Austrália, o poderoso cardeal George Pell, prefeito licenciado da Secretaria de Economia do Vaticano, é réu por crimes de pedofilia supostamente ocorridos nas décadas de 1970 e 1990.
No próximo mês de fevereiro, o papa Francisco fará uma reunião com as conferências episcopais do mundo inteiro para adotar medidas contra abusos sexuais na Igreja. (ANSA)
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