Erdogan propõe 'força de estabilização' com curdos na Síria
WASHINGTON, 08 JAN (ANSA) - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, propôs a criação de uma "força de estabilização" que envolva "toda a sociedade síria", incluindo os curdos, que são combatidos por Ancara.
A proposta foi apresentada em um artigo publicado pelo jornal americano The New York Times. Erdogan, no entanto, afirmou que a ideia só envolveria grupos que não sejam ligados à milícia Unidades de Proteção Popular (YPG), braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Tanto o YPG quanto o PKK são considerados grupos terroristas pelo governo turco. Segundo o presidente, a criação da força de estabilização seria o "primeiro passo" de um plano de paz para a Síria. "Outra prioridade é assegurar adequada representação política a todas as comunidades", disse.
Erdogan também negou ter qualquer disputa com os curdos da Síria, destacando que, em "condições de guerra", muitos jovens "não tinham outra escolha que não se unir às YPG".
"Depois da retirada dos EUA da Síria, faremos um intenso processo de avaliação para reunir crianças-soldado às suas famílias e incluir todos os combatentes sem ligações com terroristas na nova força de estabilização", escreveu.
A Turquia vem assumindo um papel de liderança nas discussões sobre o futuro da Síria, atuando em coordenação com a Rússia e se aproveitando do vácuo deixado pelos Estados Unidos, que retirarão suas tropas do país.
Já os curdos estão na linha de frente da luta contra o Estado Islâmico (EI) e conquistaram importantes territórios no país.
Nesta terça-feira (8), no entanto, mais de 30 milicianos morreram em uma contraofensiva do EI em Abukamal, no leste da Síria.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, está em Ancara e afirmou que a retirada está condicionada à proteção das YPG pela Turquia, hipótese rechaçada por Erdogan. A guerra na Síria se arrasta desde 2011 e contabiliza mais de 400 mil mortos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A proposta foi apresentada em um artigo publicado pelo jornal americano The New York Times. Erdogan, no entanto, afirmou que a ideia só envolveria grupos que não sejam ligados à milícia Unidades de Proteção Popular (YPG), braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Tanto o YPG quanto o PKK são considerados grupos terroristas pelo governo turco. Segundo o presidente, a criação da força de estabilização seria o "primeiro passo" de um plano de paz para a Síria. "Outra prioridade é assegurar adequada representação política a todas as comunidades", disse.
Erdogan também negou ter qualquer disputa com os curdos da Síria, destacando que, em "condições de guerra", muitos jovens "não tinham outra escolha que não se unir às YPG".
"Depois da retirada dos EUA da Síria, faremos um intenso processo de avaliação para reunir crianças-soldado às suas famílias e incluir todos os combatentes sem ligações com terroristas na nova força de estabilização", escreveu.
A Turquia vem assumindo um papel de liderança nas discussões sobre o futuro da Síria, atuando em coordenação com a Rússia e se aproveitando do vácuo deixado pelos Estados Unidos, que retirarão suas tropas do país.
Já os curdos estão na linha de frente da luta contra o Estado Islâmico (EI) e conquistaram importantes territórios no país.
Nesta terça-feira (8), no entanto, mais de 30 milicianos morreram em uma contraofensiva do EI em Abukamal, no leste da Síria.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, está em Ancara e afirmou que a retirada está condicionada à proteção das YPG pela Turquia, hipótese rechaçada por Erdogan. A guerra na Síria se arrasta desde 2011 e contabiliza mais de 400 mil mortos. (ANSA)
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