Ghosn diz ser inocente, mas tribunal mantém prisão
TÓQUIO, 08 JAN (ANSA) - O ex-presidente da Nissan e da Mitsubishi Carlos Ghosn, preso desde 19 de novembro sob a acusação de fraude fiscal, participou nesta terça-feira (8) de uma audiência na Corte Distrital de Tóquio e negou ter cometido qualquer crime.
Essa foi a primeira aparição pública do executivo brasileiro desde sua detenção. O tribunal recebeu 1,1 mil pedidos de pessoas para assistir à sessão, com apenas 14 postos disponíveis. Ghosn jurou inocência e disse que os pagamentos feitos pela Nissan ocorreram de forma legítima.
O brasileiro também garantiu que nunca causou perdas financeiras à montadora japonesa. Durante a audiência, o juiz explicou que Ghosn continuará preso devido ao risco de "ocultação de provas" e de que ele deixe o país. Apesar disso, os advogados de defesa apresentaram um novo pedido de liberdade sob fiança.
Ele é acusado de ter subnotificado o equivalente a US$ 80 milhões em rendimentos entre 2010 e 2017 e de ter transferido ilegalmente US$ 15 milhões para a Arábia Saudita entre 2009 e 2012.
Após sua prisão, o brasileiro foi demitido da presidência dos conselhos de administração da Nissan e da Mitsubishi, que formam uma aliança automotiva com a francesa Renault, montadora da qual ele continua como CEO, embora licenciado.
A parceria franco-japonesa foi costurada por Ghosn, que é tido como responsável por salvar a Nissan da falência no início dos anos 2000. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa foi a primeira aparição pública do executivo brasileiro desde sua detenção. O tribunal recebeu 1,1 mil pedidos de pessoas para assistir à sessão, com apenas 14 postos disponíveis. Ghosn jurou inocência e disse que os pagamentos feitos pela Nissan ocorreram de forma legítima.
O brasileiro também garantiu que nunca causou perdas financeiras à montadora japonesa. Durante a audiência, o juiz explicou que Ghosn continuará preso devido ao risco de "ocultação de provas" e de que ele deixe o país. Apesar disso, os advogados de defesa apresentaram um novo pedido de liberdade sob fiança.
Ele é acusado de ter subnotificado o equivalente a US$ 80 milhões em rendimentos entre 2010 e 2017 e de ter transferido ilegalmente US$ 15 milhões para a Arábia Saudita entre 2009 e 2012.
Após sua prisão, o brasileiro foi demitido da presidência dos conselhos de administração da Nissan e da Mitsubishi, que formam uma aliança automotiva com a francesa Renault, montadora da qual ele continua como CEO, embora licenciado.
A parceria franco-japonesa foi costurada por Ghosn, que é tido como responsável por salvar a Nissan da falência no início dos anos 2000. (ANSA)
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