Hacker confessa ataque a políticos na Alemanha
BERLIM, 8 JAN (ANSA) - Um estudante de 20 anos foi detido neste domingo (6) e liberado após prestar depoimento na Alemanha. O jovem, que não teve a identidade revelada, é acusação de roubar e divulgar dados pessoais de políticos e personalidades do país, incluindo a chanceler Angela Merkel e o presidente Frank-Walter Steinmeier. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (8) pela revista alemã "Der Spiegel".
Segundo a agência de notícias "DPA", o jovem é do estado de Hesse, na região central do país, e teria admitido ser o responsável pelo ataque cibernético que atingiu cerca de mil pessoas. Segundo o Departamento Federal de Investigações da Alemanha (BKA), o jovem disse ter agido sozinho e colaborou com as investigações. "Ele afirmou que estava irritado com as declarações dos políticos", declarou o departamento.
O apartamento do estudante foi vasculhado pela polícia e detalhes de operação serão divulgados pelo Ministério Público de Wiesbaden nos próximos dias.
O ataque fez com que fossem publicados números de telefone, documentos pessoais, conversas na internet, emails e informações de contas correntes e cartões de crédito das vítimas. Os dados estavam disponíveis na web desde o Natal, mas os parlamentares envolvidos foram alertados apenas na última quinta-feira (3). No caso de Angela Merkel, os hackers divulgaram um endereço de email, um número de fax e diversas cartas atribuídas à chanceler. A invasão atingiu os principais partidos do país, como a conservadora União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel, e o centro-esquerdista Partido Social-Democrata (SPD), mas não divulgou dados de membros da legenda Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a agência de notícias "DPA", o jovem é do estado de Hesse, na região central do país, e teria admitido ser o responsável pelo ataque cibernético que atingiu cerca de mil pessoas. Segundo o Departamento Federal de Investigações da Alemanha (BKA), o jovem disse ter agido sozinho e colaborou com as investigações. "Ele afirmou que estava irritado com as declarações dos políticos", declarou o departamento.
O apartamento do estudante foi vasculhado pela polícia e detalhes de operação serão divulgados pelo Ministério Público de Wiesbaden nos próximos dias.
O ataque fez com que fossem publicados números de telefone, documentos pessoais, conversas na internet, emails e informações de contas correntes e cartões de crédito das vítimas. Os dados estavam disponíveis na web desde o Natal, mas os parlamentares envolvidos foram alertados apenas na última quinta-feira (3). No caso de Angela Merkel, os hackers divulgaram um endereço de email, um número de fax e diversas cartas atribuídas à chanceler. A invasão atingiu os principais partidos do país, como a conservadora União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel, e o centro-esquerdista Partido Social-Democrata (SPD), mas não divulgou dados de membros da legenda Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita. (ANSA)
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