Governo descarta 'fatiar' reforma da Previdência no Brasil
SÃO PAULO, 9 JAN (ANSA) - O governo brasileiro desistiu nesta terça-feira (8) de dividir em partes a proposta de reforma da Previdência que será enviada assim que o novo Congresso do país tomar posse, em fevereiro.
Assim, o regime de capitalização defendido pelo ministro de Economia, Paulo Guedes, deve constar no projeto, que pretende aproveitar em partes o texto da Emenda Constitucional que já tramita desde o ano passado e foi proposto pelo governo do ex-presidente Michel Temer. A medida visa a evitar que a discussão comece do zero nas duas casas do Poder Legislativo.
O governo pretende mudar o sistema atual, em que os trabalhadores na ativa contribuem para pagar os rendimentos dos aposentados. Com a instituição da capitalização, cada trabalhador contribuirá para um fundo gerido pelo governo que terá valores revertidos no futuro para a própria aposentadoria do contribuinte, em lógica semelhante à dos planos de previdência privada.
"Vai ser tudo junto. A palavra 'fatiada' nesse aspecto [o da capitalização], não", disse Paulo Guedes após reunião nesta terça-feira (8) com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O governo cogitava propor uma reforma para resolver a situação da previdência atual e outra para resolver a situação das gerações futuras. Os termos das mudanças serão discutidos com Bolsonaro na semana que vem e enviados ao Congresso posteriormente. "Estamos discutindo tudo, fazendo simulações. Esse sistema antigo, como está, está condenado. Estamos tentando salvar as futuras gerações. O sistema de capitalização é bastante mais robusto. O custo de transição é alto, mas estamos trabalhando pelas futuras gerações", disse Paulo Guedes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Assim, o regime de capitalização defendido pelo ministro de Economia, Paulo Guedes, deve constar no projeto, que pretende aproveitar em partes o texto da Emenda Constitucional que já tramita desde o ano passado e foi proposto pelo governo do ex-presidente Michel Temer. A medida visa a evitar que a discussão comece do zero nas duas casas do Poder Legislativo.
O governo pretende mudar o sistema atual, em que os trabalhadores na ativa contribuem para pagar os rendimentos dos aposentados. Com a instituição da capitalização, cada trabalhador contribuirá para um fundo gerido pelo governo que terá valores revertidos no futuro para a própria aposentadoria do contribuinte, em lógica semelhante à dos planos de previdência privada.
"Vai ser tudo junto. A palavra 'fatiada' nesse aspecto [o da capitalização], não", disse Paulo Guedes após reunião nesta terça-feira (8) com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O governo cogitava propor uma reforma para resolver a situação da previdência atual e outra para resolver a situação das gerações futuras. Os termos das mudanças serão discutidos com Bolsonaro na semana que vem e enviados ao Congresso posteriormente. "Estamos discutindo tudo, fazendo simulações. Esse sistema antigo, como está, está condenado. Estamos tentando salvar as futuras gerações. O sistema de capitalização é bastante mais robusto. O custo de transição é alto, mas estamos trabalhando pelas futuras gerações", disse Paulo Guedes. (ANSA)
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