Jovem saudita que fez barricada recebe status de refugiada
ROMA, 09 JAN (ANSA) - A jovem saudita Rahaf Mohammed al-Qunun, que havia feito uma barricada em um hotel na Tailândia para escapar da deportação, teve o status de refugiada reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a BBC, as autoridades da Austrália, para onde Al-Qunun pretendia escapar, estudam "muito seriamente" a concessão de um visto humanitário. A jovem tem 18 anos e fugiu do Kuwait, onde passava férias com a família, rumo à Tailândia.
Ela diz ter sido vítima de "abusos físicos, emocionais e verbais" na Arábia Saudita, além de ter ficado aprisionada em casa durante meses, por ter renunciado ao Islã, crime punido com a morte no país. Ao chegar em Bangkok de avião, no último sábado (5), teve sua entrada recusada e ficou no terminal do aeroporto.
Quando soube que seria deportada para o Kuwait, Al-Qunun montou uma barricada no quarto do hotel do aeroporto e filmou tudo pelo celular, impedindo a entrada dos agentes de segurança. Seu pai e seu irmão também foram buscá-la na Tailândia, mas ela se recusou a encontrá-los.
A Arábia Saudita é governada por uma teocracia ultraconservadora que segue uma versão extremista do Islã sunita. A monarquia mantém uma política de severas restrições às mulheres, que precisam de permissão de um homem para trabalhar, estudar, viajar e até passar por tratamentos médicos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a BBC, as autoridades da Austrália, para onde Al-Qunun pretendia escapar, estudam "muito seriamente" a concessão de um visto humanitário. A jovem tem 18 anos e fugiu do Kuwait, onde passava férias com a família, rumo à Tailândia.
Ela diz ter sido vítima de "abusos físicos, emocionais e verbais" na Arábia Saudita, além de ter ficado aprisionada em casa durante meses, por ter renunciado ao Islã, crime punido com a morte no país. Ao chegar em Bangkok de avião, no último sábado (5), teve sua entrada recusada e ficou no terminal do aeroporto.
Quando soube que seria deportada para o Kuwait, Al-Qunun montou uma barricada no quarto do hotel do aeroporto e filmou tudo pelo celular, impedindo a entrada dos agentes de segurança. Seu pai e seu irmão também foram buscá-la na Tailândia, mas ela se recusou a encontrá-los.
A Arábia Saudita é governada por uma teocracia ultraconservadora que segue uma versão extremista do Islã sunita. A monarquia mantém uma política de severas restrições às mulheres, que precisam de permissão de um homem para trabalhar, estudar, viajar e até passar por tratamentos médicos. (ANSA)
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