Malta anuncia acordo para redistribuir imigrantes à deriva
ROMA, 9 JAN (ANSA) - O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, anunciou hoje (9) um acordo com oito países europeus para distribuir os 49 imigrantes que estão a bordo dos navios das ONGs Sea Watch e Sea Eye, os quais estão há dias à deriva no Mar Mediterrâneo. De acordo com Muscat, o governo de Malta enviará suas próprias embarcações para resgatar os 49 imigrantes que serão, imediatamente, redistribuídos em oito países da Europa, incluindo a Itália, que pode receber 15, mas que se nega a isso.
Também acolherão os imigrantes Alemanha, França, Portugal, Irlanda, Romênia, Luxemburgo e Holanda. A decisão de Malta, porém, foi criticada pelo ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, que, desde que tomou posse, em 2018, vem rejeitando o desembarque de imigrantes.
"A Europa se propõe a acolher outros imigrantes, cedendo aos traficantes de seres humanos e às ONGs. Isso corre o risco de se tornar um grande problema", disse Salvini, que hoje está em Varsóvia. Salvini também ressaltou que "não autorizou" a Itália a receber os imigrantes. "Eu não autorizei nada... vamos ver se eles desembarcarão", ameaçou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Também acolherão os imigrantes Alemanha, França, Portugal, Irlanda, Romênia, Luxemburgo e Holanda. A decisão de Malta, porém, foi criticada pelo ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, que, desde que tomou posse, em 2018, vem rejeitando o desembarque de imigrantes.
"A Europa se propõe a acolher outros imigrantes, cedendo aos traficantes de seres humanos e às ONGs. Isso corre o risco de se tornar um grande problema", disse Salvini, que hoje está em Varsóvia. Salvini também ressaltou que "não autorizou" a Itália a receber os imigrantes. "Eu não autorizei nada... vamos ver se eles desembarcarão", ameaçou. (ANSA)
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