Morre o imunologista italiano Fernando Aiuti
ROMA, 9 JAN (ANSA) - Morreu nesta quarta-feira (9) em Roma o imunologista e político italiano Fernando Aiuti, um dos pioneiros na pesquisa sobre o vírus HIV, causador da Aids, no país.
Ele foi encontrado no chão após cair de uma escada no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, que declarou que os traumas agravaram o quadro de saúde do médico, que já era grave. O incidente está sob investigação do Ministério Púbico de Roma, que não descarta a hipótese de suicídio.
O médico estava internado, tratando uma "grave cardiopatia isquêmica que o afetava havia tempo e que já tinha provocado outras internações e tratamentos invasivos", segundo nota do hospital. "Mais recentemente, o quadro foi agravado devido a uma série de falhas cardíacas, que vinham sendo tratadas com diversos medicamentos", prossegue a nota.
O pesquisador, que nasceu na cidade de Urbino, tinha 83 anos e fazia parte do partido Povo da Liberdade (PdL), liderado pelo ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que foi extinto em 2013. Em 2008 ele foi eleito líder da agremiação na Câmara de Roma, mas não conseguiu se reeleger em 2013.
Durante um congresso de medicina em Cagliari em 1991, Aiuti causou espanto ao beijar a presidente de associação "The Bridge" de luta contra a Aids, Rosaria Iardino, que é soropositiva, para provar que a doença não poderia ser transmitida por via oral.
"Levarei comigo a sua coragem. O nosso beijo foi nada mais que um grito e um manifesto de coragem para falar da Aids, avançar nos estudos, informar-se e curar-se. Obrigado Fernando. Para alguns de nós, você será eterno", escreveu a ativista.
"A ciência hoje perde um grande homem. A morte do imunologista Fernando Aiuti, referência mundial da luta pela Aids, entristece-me muito. Tenho certeza de que seu grande esforço seguirá vivo por meio da Anlaids", escreveu a ministra da Saúde italiana, Giulia Grillo, no Twitter, referindo se à associação co-fundada por Aiuti na Itália para o combate à doença. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ele foi encontrado no chão após cair de uma escada no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, que declarou que os traumas agravaram o quadro de saúde do médico, que já era grave. O incidente está sob investigação do Ministério Púbico de Roma, que não descarta a hipótese de suicídio.
O médico estava internado, tratando uma "grave cardiopatia isquêmica que o afetava havia tempo e que já tinha provocado outras internações e tratamentos invasivos", segundo nota do hospital. "Mais recentemente, o quadro foi agravado devido a uma série de falhas cardíacas, que vinham sendo tratadas com diversos medicamentos", prossegue a nota.
O pesquisador, que nasceu na cidade de Urbino, tinha 83 anos e fazia parte do partido Povo da Liberdade (PdL), liderado pelo ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que foi extinto em 2013. Em 2008 ele foi eleito líder da agremiação na Câmara de Roma, mas não conseguiu se reeleger em 2013.
Durante um congresso de medicina em Cagliari em 1991, Aiuti causou espanto ao beijar a presidente de associação "The Bridge" de luta contra a Aids, Rosaria Iardino, que é soropositiva, para provar que a doença não poderia ser transmitida por via oral.
"Levarei comigo a sua coragem. O nosso beijo foi nada mais que um grito e um manifesto de coragem para falar da Aids, avançar nos estudos, informar-se e curar-se. Obrigado Fernando. Para alguns de nós, você será eterno", escreveu a ativista.
"A ciência hoje perde um grande homem. A morte do imunologista Fernando Aiuti, referência mundial da luta pela Aids, entristece-me muito. Tenho certeza de que seu grande esforço seguirá vivo por meio da Anlaids", escreveu a ministra da Saúde italiana, Giulia Grillo, no Twitter, referindo se à associação co-fundada por Aiuti na Itália para o combate à doença. (ANSA)
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