Trump volta a defender muro e fala em crise humanitária
NOVA YORK E WASHINGTON, 9 JAN (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a alegar que há uma "crise humanitária" na fronteira com o México, em um discurso à nação na noite de ontem (8), no qual defendeu a construção do polêmico muro contra a imigração. "Há uma crescente crise humanitária na fronteira", disse Trump, em uma transmissão diretamente do Salão Oval da Casa Branca, em Washington. "Uma barreira na fronteira com o México é absolutamente essencial para a segurança", defendeu o republicano.
Trump também disse que o muro "é uma escolha entre o certo e o errado, entre justiça e injustiça". "Quando eu jurei para tomar posse como presidente, comecei a me empenhar e estou determinado em proteger o país. Isso que farei", prometeu. "Não queremos um muro porque odiamos as pessoas do lado de lá, mas porque amamos as do lado de cá", disse o presidente.
Segundo ele, "US$ 5,7 bilhões para a segurança na fronteira é apenas uma questão de bom senso". "Quanto sangue americano deve escorrer ainda para que o Congresso aja para financiar a segurança na fronteira?", questionou.
O discurso de Trump era aguardado devido à situação de shutdown que o governo dos EUA se encontra. O Congresso e o presidente não conseguiram chegar a um acordo para o orçamento do governo, principalmente para o valor da verba a ser destinada ao projeto do muro. A maioria democrata na Câmara não aprova o montante de US$ 5 bilhões para a construção. Sem aprovação do orçamento, várias agências federais e de serviços entraram em paralisação - que já chega ao 20º dia. Enquanto isso, Trump promete manter a posição e enfrentar o shutdown até que o Congresso libere a verba.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela consultoria Politico-Morning, 47% dos americanos atribuem a Trump a culpa pelo shutdown. Além disso, 37% da população nega que haja uma "crise" na fronteira entre os Estados Unidos e o México, mas reconhece que existe um "problema". Para 12%, não há nenhuma "crise" nem "problema". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Trump também disse que o muro "é uma escolha entre o certo e o errado, entre justiça e injustiça". "Quando eu jurei para tomar posse como presidente, comecei a me empenhar e estou determinado em proteger o país. Isso que farei", prometeu. "Não queremos um muro porque odiamos as pessoas do lado de lá, mas porque amamos as do lado de cá", disse o presidente.
Segundo ele, "US$ 5,7 bilhões para a segurança na fronteira é apenas uma questão de bom senso". "Quanto sangue americano deve escorrer ainda para que o Congresso aja para financiar a segurança na fronteira?", questionou.
O discurso de Trump era aguardado devido à situação de shutdown que o governo dos EUA se encontra. O Congresso e o presidente não conseguiram chegar a um acordo para o orçamento do governo, principalmente para o valor da verba a ser destinada ao projeto do muro. A maioria democrata na Câmara não aprova o montante de US$ 5 bilhões para a construção. Sem aprovação do orçamento, várias agências federais e de serviços entraram em paralisação - que já chega ao 20º dia. Enquanto isso, Trump promete manter a posição e enfrentar o shutdown até que o Congresso libere a verba.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela consultoria Politico-Morning, 47% dos americanos atribuem a Trump a culpa pelo shutdown. Além disso, 37% da população nega que haja uma "crise" na fronteira entre os Estados Unidos e o México, mas reconhece que existe um "problema". Para 12%, não há nenhuma "crise" nem "problema". (ANSA)
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