Congressistas dos EUA criticam aproximação com Bolsonaro
SÃO PAULO, 10 JUN (ANSA) - Congressistas americanos enviaram uma carta ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, pedindo para o governo tomar distância do presidente Jair Bolsonaro.
O documento é assinado pelo chefe do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, Eliot Engel, e por outros cinco congressistas: Albio Sires, Gregory Meeks, David Cicilline, Lois Frankel e Joaquin Castro.
Todos eles são do Partido Democrata, que faz oposição ao presidente Donald Trump. Pompeo representou a Casa Branca na cerimônia de posse de Bolsonaro, em 1º de janeiro, e disse que os EUA querem "estreitar relações com o Brasil".
"Observamos com grande interesse sua recente visita ao Brasil para a posse do presidente Jair Bolsonaro, que, em seus primeiros dias no cargo, adotou diversas ações que miram grupos marginalizados, particularmente LGBTs, indígenas e afro-brasileiros", diz a carta.
O texto faz menção à decisão do governo de retirar a comunidade LGBT das diretrizes do Ministério dos Direitos Humanos e de confiar a demarcação de terras indígenas e quilombolas ao Ministério da Agricultura.
"Ficou imediatamente claro que declarações preocupantes do presidente Bolsonaro sobre direitos humanos não estão mais restritas à retórica", acrescenta a carta. Os congressistas questionam se Bolsonaro está comprometido com valores como "democracia, educação, prosperidade, segurança e direitos humanos".
"Sugerimos fortemente que você [Pompeo] não lustre o comportamento de Bolsonaro, mas sim levante objeções em público e de forma privada contra suas ações recentes", dizem os democratas, cobrando que o secretário "fique ao lado do povo do Brasil" e mantenha seu "compromisso com os direitos humanos".
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O documento é assinado pelo chefe do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, Eliot Engel, e por outros cinco congressistas: Albio Sires, Gregory Meeks, David Cicilline, Lois Frankel e Joaquin Castro.
Todos eles são do Partido Democrata, que faz oposição ao presidente Donald Trump. Pompeo representou a Casa Branca na cerimônia de posse de Bolsonaro, em 1º de janeiro, e disse que os EUA querem "estreitar relações com o Brasil".
"Observamos com grande interesse sua recente visita ao Brasil para a posse do presidente Jair Bolsonaro, que, em seus primeiros dias no cargo, adotou diversas ações que miram grupos marginalizados, particularmente LGBTs, indígenas e afro-brasileiros", diz a carta.
O texto faz menção à decisão do governo de retirar a comunidade LGBT das diretrizes do Ministério dos Direitos Humanos e de confiar a demarcação de terras indígenas e quilombolas ao Ministério da Agricultura.
"Ficou imediatamente claro que declarações preocupantes do presidente Bolsonaro sobre direitos humanos não estão mais restritas à retórica", acrescenta a carta. Os congressistas questionam se Bolsonaro está comprometido com valores como "democracia, educação, prosperidade, segurança e direitos humanos".
"Sugerimos fortemente que você [Pompeo] não lustre o comportamento de Bolsonaro, mas sim levante objeções em público e de forma privada contra suas ações recentes", dizem os democratas, cobrando que o secretário "fique ao lado do povo do Brasil" e mantenha seu "compromisso com os direitos humanos".
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