França insinua que Itália financia 'coletes amarelos'
PARIS, 10 JAN (ANSA) - A secretária de Igualdade da França, Marlène Schiappa, insinuou nesta quinta-feira (10) que "potências estrangeiras", inclusive a Itália, possam estar por trás de manifestações promovidas pelos "coletes amarelos", que causaram a pior crise do mandato do presidente Emmanuel Macron até o momento.
Em entrevista à rádio France Inter, Schiappa, que é bastante próxima ao chefe de Estado, questionou a rapidez com que uma vaquinha em apoio ao ex-boxeador Christophe Dettinger, flagrado agredindo um policial durante um protesto, arrecadou mais de 100 mil euros.
Segundo a secretária, é preciso derrubar o sigilo sobre o nome dos doadores. "Minha questão é: Quem financia a violência? Quem financia os vândalos? [...] O fato de saber se há ou não potências estrangeiras financiando os vândalos e a violência urbana em Paris seria interessante, especialmente em relação às posições de certos responsáveis italianos", disse.
Schiappa fazia referência às manifestações de apoio dos vice-primeiros-ministros da Itália, Luigi Di Maio e Matteo Salvini, aos protestos dos "coletes amarelos", embora ambos tenha criticado episódios de violência. Eles lideram, respectivamente, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga, que governam o país desde junho.
Recentemente, Di Maio publicou um texto no blog do M5S oferecendo apoio aos "coletes amarelos", que protestam contra as políticas econômicas de Macron. O presidente da França, por sua vez, já disse ser o "principal adversário" do populismo na União Europeia.
Os dois países protagonizaram diversos embates desde a posse do novo governo em Roma, principalmente a respeito da crise migratória e da lei orçamentária italiana. Salvini já acusou Macron de favorecer as elites e de "se exceder no champanhe".
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em entrevista à rádio France Inter, Schiappa, que é bastante próxima ao chefe de Estado, questionou a rapidez com que uma vaquinha em apoio ao ex-boxeador Christophe Dettinger, flagrado agredindo um policial durante um protesto, arrecadou mais de 100 mil euros.
Segundo a secretária, é preciso derrubar o sigilo sobre o nome dos doadores. "Minha questão é: Quem financia a violência? Quem financia os vândalos? [...] O fato de saber se há ou não potências estrangeiras financiando os vândalos e a violência urbana em Paris seria interessante, especialmente em relação às posições de certos responsáveis italianos", disse.
Schiappa fazia referência às manifestações de apoio dos vice-primeiros-ministros da Itália, Luigi Di Maio e Matteo Salvini, aos protestos dos "coletes amarelos", embora ambos tenha criticado episódios de violência. Eles lideram, respectivamente, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga, que governam o país desde junho.
Recentemente, Di Maio publicou um texto no blog do M5S oferecendo apoio aos "coletes amarelos", que protestam contra as políticas econômicas de Macron. O presidente da França, por sua vez, já disse ser o "principal adversário" do populismo na União Europeia.
Os dois países protagonizaram diversos embates desde a posse do novo governo em Roma, principalmente a respeito da crise migratória e da lei orçamentária italiana. Salvini já acusou Macron de favorecer as elites e de "se exceder no champanhe".
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