Maduro toma posse hoje para 2º mandato cada vez mais isolado
CARACAS, 10 JAN (ANSA) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toma posse para seu segundo mandato nesta quinta-feira (10), apesar de não ser reconhecido pelo Parlamento nem pela maior parte dos países da região.
O herdeiro político de Hugo Chávez (1999-2013) já advertiu que, "chova ou trovoe", fará cumprir a "vontade do soberano" que o reelegeu em maio de 2018 com 67,8% dos votos, em pleito boicotado pela oposição.
Seu juramento acontecerá às 10h (12h em Brasília), no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), fiel ao chavismo. A Constituição manda que a posse ocorra na Assembleia Nacional, o Parlamento sem poderes dominado pela oposição, mas o órgão não reconhece a legitimidade do segundo mandato.
Segundo o TSJ, a Assembleia está em "desacato" desde 2016 e, neste caso, a Carta Magna manda que a posse aconteça perante a corte. 13 dos 14 membros do Grupo de Lima (a exceção é o México) também não reconhecem a continuação de Maduro no poder e já o tratam como ditador.
Militares das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (Fanb) estão a postos em várias zonas de Caracas e bloquearam o acesso ao centro da capital. Além disso, milícias pró-governo se posicionaram em bairros populares da cidade, dentro de instalações chamadas de "tribunas anti-imperialistas".
Apenas quatro chefes de Estado latino-americanos assistirão à posse de Maduro: Evo Morales (Bolívia), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Daniel Ortega (Nicarágua) e Salvador Sánchez Cerén (El Salvador). A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também estará presente.
Cada vez mais isolado, o governo Maduro aposta no apoio de potências estrangeiras anti-EUA, como Rússia, China e Turquia, para se segurar no poder. Segundo o SBT, o Brasil estuda sediar um governo paralelo chefiado pela oposição. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O herdeiro político de Hugo Chávez (1999-2013) já advertiu que, "chova ou trovoe", fará cumprir a "vontade do soberano" que o reelegeu em maio de 2018 com 67,8% dos votos, em pleito boicotado pela oposição.
Seu juramento acontecerá às 10h (12h em Brasília), no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), fiel ao chavismo. A Constituição manda que a posse ocorra na Assembleia Nacional, o Parlamento sem poderes dominado pela oposição, mas o órgão não reconhece a legitimidade do segundo mandato.
Segundo o TSJ, a Assembleia está em "desacato" desde 2016 e, neste caso, a Carta Magna manda que a posse aconteça perante a corte. 13 dos 14 membros do Grupo de Lima (a exceção é o México) também não reconhecem a continuação de Maduro no poder e já o tratam como ditador.
Militares das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (Fanb) estão a postos em várias zonas de Caracas e bloquearam o acesso ao centro da capital. Além disso, milícias pró-governo se posicionaram em bairros populares da cidade, dentro de instalações chamadas de "tribunas anti-imperialistas".
Apenas quatro chefes de Estado latino-americanos assistirão à posse de Maduro: Evo Morales (Bolívia), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Daniel Ortega (Nicarágua) e Salvador Sánchez Cerén (El Salvador). A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também estará presente.
Cada vez mais isolado, o governo Maduro aposta no apoio de potências estrangeiras anti-EUA, como Rússia, China e Turquia, para se segurar no poder. Segundo o SBT, o Brasil estuda sediar um governo paralelo chefiado pela oposição. (ANSA)
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