UE lamenta posse de Maduro e diz que reagirá se crise piorar
BRUXELAS, 10 JAN (ANSA) - A União Europeia (UE) lamentou nesta quinta-feira (10) a posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e afirmou estar pronta a reagir a "decisões e ações que comprometam ainda mais as instituições e princípios democráticos, o Estado de direito e os direitos humanos" no país. "As eleições presidenciais na Venezuela não foram nem livres nem justas. Os resultados careceram de credibilidade, já que o processo eleitoral não proporcionou as garantias necessárias para a realização de eleições integradoras e democráticas", afirmou a alta representante da UE, Federica Mogherini, em nota.
O comunicado foi divulgado poucas horas depois que Maduro tomou posse de seu segundo mandato como presidente da Venezuela. No texto, Mogherini "lamenta profundamente" que o seu apelo à realização de eleições livres e justas tenha sido ignorado. Além disso, ela ressalta que isso afasta "ainda mais a possibilidade de uma solução constitucional negociada", principalmente porque a "situação política, econômica e social no país continua se agravando".
"A UE continua convicta de que uma solução política democrática e pacífica é a única saída sustentável da crise venezuelana", acrescentou a chefe de diplomacia europeia.
Por fim, Mogherini pediu para Maduro "reconhecer e respeitar o papel e a independência da Assembleia Nacional como instituição eleita democraticamente" e reiterou que a UE continuará a acompanhar de perto a evolução da situação na Venezuela.
O bloco está pronto "a reagir, através de medidas adequadas, a decisões e ações que comprometam ainda mais as instituições e princípios democráticos, o Estado de direito e os direitos humanos", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O comunicado foi divulgado poucas horas depois que Maduro tomou posse de seu segundo mandato como presidente da Venezuela. No texto, Mogherini "lamenta profundamente" que o seu apelo à realização de eleições livres e justas tenha sido ignorado. Além disso, ela ressalta que isso afasta "ainda mais a possibilidade de uma solução constitucional negociada", principalmente porque a "situação política, econômica e social no país continua se agravando".
"A UE continua convicta de que uma solução política democrática e pacífica é a única saída sustentável da crise venezuelana", acrescentou a chefe de diplomacia europeia.
Por fim, Mogherini pediu para Maduro "reconhecer e respeitar o papel e a independência da Assembleia Nacional como instituição eleita democraticamente" e reiterou que a UE continuará a acompanhar de perto a evolução da situação na Venezuela.
O bloco está pronto "a reagir, através de medidas adequadas, a decisões e ações que comprometam ainda mais as instituições e princípios democráticos, o Estado de direito e os direitos humanos", concluiu. (ANSA)
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