Queda da indústria alerta para risco de recessão na Itália
ROMA, 11 JUN (ANSA) - A queda do índice de produção industrial em novembro acendeu o alerta para o risco de recessão na Itália, cujo Produto Interno Bruto (PIB) já teve desempenho negativo de 0,1% no terceiro trimestre de 2018.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat), o índice de produção da indústria em novembro passado registrou redução de 1,6% na comparação com outubro e de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2017.
Com exceção do setor de energia (+1,0%), todos os segmentos da produção registraram contração, puxados pelo de bens intermediários, com queda de 2,4% em relação a outubro.
Os dados estão em linha com o desempenho da indústria em outros países europeus, como Alemanha (-1,9%), Espanha (-1,5%), França (-1,3%) e Reino Unido (-0,4%), sempre na comparação entre novembro e o mês anterior.
"Eu já temia um dado negativo da produção industrial. Os números de alguns parceiros europeus já tinham sido antecipados, e era difícil que a Itália não ficasse com sinal negativo", declarou o primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Tecnicamente, bastam dois trimestres consecutivos com queda do PIB para um país entrar em recessão. O ministro italiano do Interior e vice-premier, Matteo Salvini, garantiu que o país está "preparado" para uma eventual nova crise econômica.
A Itália mal se recuperou da turbulência iniciada em 2008 e ainda convive com taxas de desemprego superiores a 10%, além de ter a quarta maior dívida pública do mundo, em torno de 130% do PIB. O risco de recessão, no entanto, não é exclusividade da Europa.
Segundo economistas americanos, existe uma chance de 25% de retração do PIB dos Estados Unidos nos próximos 12 meses, o maior índice dos últimos seis anos.
O levantamento é da agência Bloomberg, que cita os riscos relativos à guerra comercial com a China e à paralisação do governo de Donald Trump por causa do muro na fronteira com o México. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat), o índice de produção da indústria em novembro passado registrou redução de 1,6% na comparação com outubro e de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2017.
Com exceção do setor de energia (+1,0%), todos os segmentos da produção registraram contração, puxados pelo de bens intermediários, com queda de 2,4% em relação a outubro.
Os dados estão em linha com o desempenho da indústria em outros países europeus, como Alemanha (-1,9%), Espanha (-1,5%), França (-1,3%) e Reino Unido (-0,4%), sempre na comparação entre novembro e o mês anterior.
"Eu já temia um dado negativo da produção industrial. Os números de alguns parceiros europeus já tinham sido antecipados, e era difícil que a Itália não ficasse com sinal negativo", declarou o primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Tecnicamente, bastam dois trimestres consecutivos com queda do PIB para um país entrar em recessão. O ministro italiano do Interior e vice-premier, Matteo Salvini, garantiu que o país está "preparado" para uma eventual nova crise econômica.
A Itália mal se recuperou da turbulência iniciada em 2008 e ainda convive com taxas de desemprego superiores a 10%, além de ter a quarta maior dívida pública do mundo, em torno de 130% do PIB. O risco de recessão, no entanto, não é exclusividade da Europa.
Segundo economistas americanos, existe uma chance de 25% de retração do PIB dos Estados Unidos nos próximos 12 meses, o maior índice dos últimos seis anos.
O levantamento é da agência Bloomberg, que cita os riscos relativos à guerra comercial com a China e à paralisação do governo de Donald Trump por causa do muro na fronteira com o México. (ANSA)
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