Salvini diz que governo não legalizará maconha na Itália
ROMA, 11 JAN (ANSA) - O vice-premier e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, afirmou nesta sexta-feira (11) que a proposta registrada no Parlamento pelo partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) na última quarta-feira (9) para legalizar o cultivo e a venda de maconha e seus derivados no país "nunca passará".
"Há alguns parlamentares que estão preocupados com a legalização da cannabis. Não é uma prioridade do país. Não existe no contrato do governo", ressaltou Salvini à margem da inauguração da sede da União Geral do Trabalho (UGL) em Milão. O texto foi apresentado pelo senador Matteo Mantero, do M5S, e se baseia em experiências já adotadas em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos. O projeto propõe que cada pessoa possa cultivar até três plantas de cannabis ou se associar em grupos de até 30 indivíduos para o plantio - neste caso, o poder público precisaria ser notificado. Além disso, os cidadãos poderão ter posse de até cinco gramas de maconha fora de casa e de até 15 gramas dentro da própria residência. O documento ainda muda o tratamento penal dado para punir condutas ilícitas, diferenciando drogas leves de pesadas. A medida, no entanto, já tem encontrado resistência, principalmente porque o M5S, partido com a maior bancada, governa a Itália em uma coalizão com a legenda ultranacionalista Liga, que é contra aprovar qualquer flexibilização para o uso da maconha. "Estamos surpresos que sejam apresentadas propostas que pareçam mais provocações do que qualquer outra coisa. Mas a 'provocação' do M5S também sufoca outras forças políticas", disse o ministro da Família da Itália, Lorenzo Fontana. Alguns partidos já demonstraram apoio à declaração de Salvini, como a legenda do ex-premier Silvio Berlusconi. "A proteção dos jovens do vício é um compromisso que todo o quadro de política deve compartilhar. É por isso que estamos firmemente contra a legalização da cannabis", disse Annagrazia Calabria, deputada do Força Itália (FI). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Há alguns parlamentares que estão preocupados com a legalização da cannabis. Não é uma prioridade do país. Não existe no contrato do governo", ressaltou Salvini à margem da inauguração da sede da União Geral do Trabalho (UGL) em Milão. O texto foi apresentado pelo senador Matteo Mantero, do M5S, e se baseia em experiências já adotadas em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos. O projeto propõe que cada pessoa possa cultivar até três plantas de cannabis ou se associar em grupos de até 30 indivíduos para o plantio - neste caso, o poder público precisaria ser notificado. Além disso, os cidadãos poderão ter posse de até cinco gramas de maconha fora de casa e de até 15 gramas dentro da própria residência. O documento ainda muda o tratamento penal dado para punir condutas ilícitas, diferenciando drogas leves de pesadas. A medida, no entanto, já tem encontrado resistência, principalmente porque o M5S, partido com a maior bancada, governa a Itália em uma coalizão com a legenda ultranacionalista Liga, que é contra aprovar qualquer flexibilização para o uso da maconha. "Estamos surpresos que sejam apresentadas propostas que pareçam mais provocações do que qualquer outra coisa. Mas a 'provocação' do M5S também sufoca outras forças políticas", disse o ministro da Família da Itália, Lorenzo Fontana. Alguns partidos já demonstraram apoio à declaração de Salvini, como a legenda do ex-premier Silvio Berlusconi. "A proteção dos jovens do vício é um compromisso que todo o quadro de política deve compartilhar. É por isso que estamos firmemente contra a legalização da cannabis", disse Annagrazia Calabria, deputada do Força Itália (FI). (ANSA)
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