Tailândia diz que jovem saudita conseguiu asilo no Canadá
BAGKOK, 11 JAN (ANSA) - A jovem saudita Rahaf Mohammed al-Qunun, que fez uma barricada em um hotel na Tailândia para escapar da deportação, recebeu asilo no Canadá, informou nesta sexta-feira (11) o chefe da imigração tailandesa, Surachate Hakpark.
A saudita de 18 anos embarcará em um voo da Korean Air de Bangkok para Seul nesta noite e, logo depois, seguirá para o território canadense. "O Canadá lhe concedeu asilo", disse Hakpark.
A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pelo ministério das Relações Exteriores do Canadá. Em entrevista à "CBC News", o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas, Jean-Nicolas Beuze, afirmou que não poderia fornecer detalhes sobre o caso "por razões de proteção".
Diversos países, incluindo Canadá e Austrália, estavam negociando com a agência de refugiados da ONU para aceitar Al-Qunun, que fugiu do Kuwait, onde passava férias com a família, rumo à Tailândia.
Segundo a jovem, ela teria sofrido "abusos físicos, emocionais e verbais" na Arábia Saudita, além de ter ficado aprisionada em casa durante meses, por ter renunciado ao Islã, crime punido com a morte no país.
No entanto, ao chegar em Bangkok de avião no último sábado (5), ela teve sua entrada recusada e ficou no terminal do aeroporto.
Quando soube que seria deportada para o Kuwait, Al-Qunun montou uma barricada no quarto de hotel do aeroporto e filmou tudo pelo celular. Além disso, a jovem lançou uma campanha em sua conta no Twitter, o que chamou a atenção global para seu caso. Na última quarta-feira (9), inclusive, ela teve o status de refugiada reconhecido pela Organização das Nações Unidas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A saudita de 18 anos embarcará em um voo da Korean Air de Bangkok para Seul nesta noite e, logo depois, seguirá para o território canadense. "O Canadá lhe concedeu asilo", disse Hakpark.
A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pelo ministério das Relações Exteriores do Canadá. Em entrevista à "CBC News", o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas, Jean-Nicolas Beuze, afirmou que não poderia fornecer detalhes sobre o caso "por razões de proteção".
Diversos países, incluindo Canadá e Austrália, estavam negociando com a agência de refugiados da ONU para aceitar Al-Qunun, que fugiu do Kuwait, onde passava férias com a família, rumo à Tailândia.
Segundo a jovem, ela teria sofrido "abusos físicos, emocionais e verbais" na Arábia Saudita, além de ter ficado aprisionada em casa durante meses, por ter renunciado ao Islã, crime punido com a morte no país.
No entanto, ao chegar em Bangkok de avião no último sábado (5), ela teve sua entrada recusada e ficou no terminal do aeroporto.
Quando soube que seria deportada para o Kuwait, Al-Qunun montou uma barricada no quarto de hotel do aeroporto e filmou tudo pelo celular. Além disso, a jovem lançou uma campanha em sua conta no Twitter, o que chamou a atenção global para seu caso. Na última quarta-feira (9), inclusive, ela teve o status de refugiada reconhecido pela Organização das Nações Unidas. (ANSA)
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