De policial a açougueiro: as vítimas de Battisti
SÃO PAULO, 13 JAN (ANSA) - Cesare Battisti foi condenado na Itália por terrorismo e participação em quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando o país enfrentava problemas ligados à violência política.
A primeira vítima foi Andrea Santoro, um marechal da polícia penitenciária de 52 anos. Ele vivia uma vida tranquila com a mulher e três filhos em Údine, mas, em 6 de junho de 1978, foi morto pelo grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Segundo os investigadores, os assassinos o esperaram na saída da prisão e o balearam. A Justiça diz que Battisti e uma cúmplice foram os autores dos disparos, e os dois teriam trocado falsas carícias até o momento do atentado.
Em 16 de fevereiro de 1979, os PAC fizeram uma ação dupla, matando o joalheiro Pierluigi Torregiani, em Milão, e o açougueiro Lino Sabbadin, em Mestre, parte de Veneza que fica em terra firme. Na reivindicação, o grupo disse ter "colocado fim" à sua "esquálida existência.
Tanto o joalheiro quanto o açougueiro haviam matado ladrões a tiros em tentativas de roubo, e os atentados teriam sido uma vingança. "Finalmente, acredito que dessa vez é de verdade. Acho que hoje é um bom dia", disse à ANSA o filho de Torregiani, Alberto, que estava com o pai no dia do ataque e acabou paraplégico.
"Não quero nem falar em perdão, é uma palavra que Cesare Battisti deve aprender", reforçou o filho de Sabbadin, Adriano.
"É um momento de satisfação depois de 40 anos de espera", disse.
O açougueiro era militante do partido neofascista Movimento Social Italiano (MSI). A quarta vítima era o policial Andrea Campagna, morto em 19 de abril de 1979, em Milão. Um desconhecido se aproximou do agente e disparou a sangue frio.
"Esperamos que desta vez ele seja extraditado", disse o irmão de Campagna, Maurizio, que ainda está cético quanto à possibilidade de Battisti cumprir sua pena. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A primeira vítima foi Andrea Santoro, um marechal da polícia penitenciária de 52 anos. Ele vivia uma vida tranquila com a mulher e três filhos em Údine, mas, em 6 de junho de 1978, foi morto pelo grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Segundo os investigadores, os assassinos o esperaram na saída da prisão e o balearam. A Justiça diz que Battisti e uma cúmplice foram os autores dos disparos, e os dois teriam trocado falsas carícias até o momento do atentado.
Em 16 de fevereiro de 1979, os PAC fizeram uma ação dupla, matando o joalheiro Pierluigi Torregiani, em Milão, e o açougueiro Lino Sabbadin, em Mestre, parte de Veneza que fica em terra firme. Na reivindicação, o grupo disse ter "colocado fim" à sua "esquálida existência.
Tanto o joalheiro quanto o açougueiro haviam matado ladrões a tiros em tentativas de roubo, e os atentados teriam sido uma vingança. "Finalmente, acredito que dessa vez é de verdade. Acho que hoje é um bom dia", disse à ANSA o filho de Torregiani, Alberto, que estava com o pai no dia do ataque e acabou paraplégico.
"Não quero nem falar em perdão, é uma palavra que Cesare Battisti deve aprender", reforçou o filho de Sabbadin, Adriano.
"É um momento de satisfação depois de 40 anos de espera", disse.
O açougueiro era militante do partido neofascista Movimento Social Italiano (MSI). A quarta vítima era o policial Andrea Campagna, morto em 19 de abril de 1979, em Milão. Um desconhecido se aproximou do agente e disparou a sangue frio.
"Esperamos que desta vez ele seja extraditado", disse o irmão de Campagna, Maurizio, que ainda está cético quanto à possibilidade de Battisti cumprir sua pena. (ANSA)
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