Papa recebe bispos chilenos para tratar casos de pedofilia
CIDADE DO VATICANO, 14 JAN (ANSA) - O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (14) os membros do Comitê Permanente dos Bispos chilenos para apresentarem as medidas tomadas pela Igreja Católica sobre os casos de abusos sexuais contra menores cometidos e acobertados pelo clero do Chile. A reunião foi conduzida pelo atual arcebispo de Santiago, o cardeal Ricardo Ezzati, e havia sido solicitada pelos religiosos para "levar ao conhecimento do Pontífice o caminho percorrido pela Igreja no Chile desde a reunião que realizou em maio, no Vaticano, com os bispos chilenos". Na ocasião, todos os bispos apresentaram sua renúncia em decorrência da grave crise causada pela avalanche de denúncias de abuso sexual contra menores e também pelas revelações de acobertamento de membros da alta hierarquia da Igreja.
"Um encontro fraternal, amigável e frutífero, no qual discutimos a "importante reunião de fevereiro no Vaticano com todos os presidentes das Conferências episcopais em todo o mundo sobre o tema da pedofilia", explicou o monsenhor Luis Fernando Ramos Perez, secretário-geral do episcopado do Chile. No início do ano passado, uma missão coordenada pelo arcebispo de Malta, Charles Scicluna, revelou a extensão dos escândalos sexuais na Igreja chilena e provocou a renúncia coletiva de todo o episcopado do país. Na época, o papa Francisco confirmou o afastamento do ex-bispo de Osorno Juan Barros Madrid, acusado de acobertar denúncias contra o padre Fernando Karadima, que teve o estado clerical revogado. O relatório de Scicluna tem 2,3 mil páginas e os depoimentos de 64 vítimas e familiares de pessoas afetadas por casos de pedofilia no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Um encontro fraternal, amigável e frutífero, no qual discutimos a "importante reunião de fevereiro no Vaticano com todos os presidentes das Conferências episcopais em todo o mundo sobre o tema da pedofilia", explicou o monsenhor Luis Fernando Ramos Perez, secretário-geral do episcopado do Chile. No início do ano passado, uma missão coordenada pelo arcebispo de Malta, Charles Scicluna, revelou a extensão dos escândalos sexuais na Igreja chilena e provocou a renúncia coletiva de todo o episcopado do país. Na época, o papa Francisco confirmou o afastamento do ex-bispo de Osorno Juan Barros Madrid, acusado de acobertar denúncias contra o padre Fernando Karadima, que teve o estado clerical revogado. O relatório de Scicluna tem 2,3 mil páginas e os depoimentos de 64 vítimas e familiares de pessoas afetadas por casos de pedofilia no país. (ANSA)
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