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Battisti mostra postura taciturna e passiva na prisão

Battisti ao chegar no aeroporto de Ciampino, em Roma - Alberto Pizzoli/AFP - 14.jan.2019
Battisti ao chegar no aeroporto de Ciampino, em Roma Imagem: Alberto Pizzoli/AFP - 14.jan.2019

Em Roma

16/01/2019 08h55

Preso na penitenciária de Massama, na ilha da Sardenha, o italiano Cesare Battisti tem tido uma postura taciturna e até mesmo passiva.

Segundo informações que chegam da cadeia, ele ainda não pediu livros nem realizou qualquer outra solicitação em particular, a não ser manter uma foto de seu filho nascido no Brasil.

Battisti tem comido regularmente e usufruído de seu período em ar livre, que não pode ser compartilhado com outros detentos porque ele está em regime de isolamento diurno por seis meses.

O italiano dorme bastante e tem aceitado passivamente todas as determinações das autoridades. "No fim das contas, me encontrei diante de um homem derrotado", disse a chefe do departamento antiterrorismo da polícia de Milão, Cristina Villa, ao jornal "La Repubblica".

A agente viu Battisti em seu desembarque no Aeroporto de Ciampino, em Roma, após quase 40 anos foragido. "Perguntei se ele queria alguma coisa, se tinha fome ou sede. Ele me pediu apenas para ficar com a foto em preto e branco do filho que tinha na carteira", contou.

Entregue à Itália pela Bolívia, Battisti cumpre pena perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970 e por envolvimento com o terrorismo político. Ele alega inocência.

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